 
          CONCRETO & Construções  |  Ed. 94 |  Abr – Jun • 2019  |   43
        
        
          ultrapassou os limites do ELU, mas se
        
        
          recuperou bastante bem pelo maca-
        
        
          queamento. Como as armaduras foram
        
        
          muito danificadas pelo escoamento,
        
        
          tiveram que ser reforçadas com fibras
        
        
          de carbono. Por outro lado, a laje de
        
        
          fundo nessa seção foi esmagada e teve
        
        
          que ser refeita. Decidiu-se executá-la
        
        
          com 20 cm e reforçá-la também com
        
        
          fibras de carbono na face inferior, uma
        
        
          vez que essa seção era solicitada por
        
        
          momentos positivos para determinados
        
        
          casos de carga (Fig. 17).
        
        
          
            4. PROVAS DE CARGA
          
        
        
          Terminado o processo de recupe-
        
        
          ração e reforço, o viaduto foi subme-
        
        
          tido a prova de carga estática para
        
        
          carga equivalente a pouco mais que o
        
        
          TB450 da ABNT NBR7188 e a ensaio
        
        
          dinâmico com caminhão instrumenta-
        
        
          do de 60 ton.
        
        
          Na prova estática (Fig. 18) foram uti-
        
        
          lizados 45 caminhões de 26 ton, sendo
        
        
          20 no vão de 51 m (4 por faixa) e 25 ton
        
        
          no vão de 62,5 m (5 por faixa).
        
        
          Entrando pela mão usual da margi-
        
        
          nal, primeiro foram os 25 caminhões do
        
        
          segundo vão, gerando o carregamento
        
        
          que gera momento próximo do máxi-
        
        
          mo nesse vão. Em seguida, vieram os
        
        
          20 do primeiro vão, gerando o momen-
        
        
          to mínimo no apoio P8. Na sequência,
        
        
          u
        
        
          
            Figura 16
          
        
        
          Distribuição das fissuras na seção danificada, bem como relação momento curvatura e diagramas de deformações
        
        
          nas situações cedida e içada
        
        
          u
        
        
          
            Figura 15
          
        
        
          Diagrama de momento fletor no viaduto na  situação içada (M =1560 tf · m)