 
          50  |  CONCRETO & Construções  |  Ed. 94  |  Abr – Jun • 2019
        
        
          Na superestrutura, foram identificados
        
        
          diversos pontos de percolação de água
        
        
          pela face inferior da laje nos balanços
        
        
          laterais, devido ao mau funcionamento
        
        
          de drenos e pingadeiras. Existiam ainda
        
        
          alguns desplacamentos pontuais provo-
        
        
          cados por corrosão de armadura. Nas
        
        
          longarinas, verificou-se a existência de
        
        
          armaduras expostas em sua face inferior.
        
        
          Esses danos são mostrados na Figura 7.
        
        
          As vigas de contraventamento dos
        
        
          pilares receberam a adição de nova
        
        
          camada de argamassa e os pilares ex-
        
        
          tremos receberam acréscimo de seção
        
        
          transversal, deixando-os em excelente
        
        
          estado de conservação. A infraestrutura
        
        
          encontra-se aparentemente em bom es-
        
        
          tado de conservação, existindo apenas
        
        
          um desgaste superficial provocado por
        
        
          erosão nos tubulões dos apoios sub-
        
        
          mersos e nas cintas que unem esses
        
        
          elementos. A Figura 8 mostra a situação
        
        
          da infra e mesoestrutura.
        
        
          
            4.2 Inspeção realizada
          
        
        
          
            na ponte nova
          
        
        
          O principal dano identificado nesta
        
        
          ponte refere-se a um leve degrau exis-
        
        
          tente no encontro do tabuleiro com o
        
        
          terrapleno, que provoca desconforto
        
        
          ao motorista/usuário e acréscimo no
        
        
          impacto da carga acidental. Existiam
        
        
          ainda pequenas irregularidades e alguns
        
        
          remendos no pavimento. As juntas de
        
        
          dilatação se encontravam deterioradas,
        
        
          possibilitando a infiltração de água da
        
        
          pista. Existiam detritos e vegetação no
        
        
          acostamento e sobre as juntas de dila-
        
        
          tação, que propiciam o acúmulo de umi-
        
        
          dade, a biodeterioração do concreto e a
        
        
          obstrução de drenos da pista.  A Figura
        
        
          9 mostra as condições da pista de rola-
        
        
          mento, incluindo dispositivos de sinaliza-
        
        
          ção e segurança viária.
        
        
          u
        
        
          
            Figura 8
          
        
        
          Situação da infra e mesoestrutura. (a) Vista dos pilares extremos; (b) Vista dos pilares intermediários;
        
        
          (c) Desgaste superficial nos tubulões submersos
        
        
          (a)
        
        
          (c)
        
        
          (b)
        
        
          u
        
        
          
            Figura 9
          
        
        
          Condições da pista de rolamento. (a) Vista geral da pista de rolamento; (b) Degrau existente entre o tabuleiro
        
        
          e o terrapleno e acúmulo de detritos sobre a junta de dilatação; (c) Junta de dilatação deteriorada e obstruída
        
        
          por revestimento asfáltico
        
        
          (a)
        
        
          (c)
        
        
          (b)