Revista Concreto & Construções - edição 79 - page 92

92 | CONCRETO & Construções
Livro
restritivo; (2) fontes externas de íons
cloretos, capazes de desencadear
um processo corrosivo nas armadu-
ras, foram preponderantes;
u
As micrografias obtidas indicaram a
presença de pites notáveis nos cor-
pos de prova, possíveis de serem
observados com aumento microscó-
pico de 10x. A presença de pites gera
pequenas variações de massa nas
barras, conforme verificado na maio-
ria das barras que apresentaram um
grau de corrosão da ordem de 5%;
além disso, as diferentes tonalidades
de cor dos produtos de corrosão ob-
servados indicam condições de boa
e má aeração no solo do local;
u
Armaduras com grau de corrosão
de até 7% apresentaram resistên-
cia ao escoamento equiparável à
resistência ao escoamento média
apresentada por corpos de prova de
referência (não corroídos), indicando
um valor possível que represente um
grau de corrosão tolerável; por outro
lado, um decréscimo progressivo
das resistências medidas foi obser-
vada nos corpos de prova com grau
de corrosão superior à 12%.
Finalmente, o grau de corrosão veri-
ficado em armaduras corroídas natural-
mente aliado à dificuldade de inspeção
em elementos estruturais enterrados ele-
vam a importância deste tipo de investi-
gação quanto aos impactos na vida útil e
durabilidade deste tipo de estrutura.
[01] AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS - ASTM G1 – Standard Practice for Preparing, Cleaning, and Evaluating Corrosion Test, Pennsylvania, United
States of America, 2003.
[02] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS – ABNT - NB-1– Cálculo e execução de obras de concreto armado – Rio de Janeiro, 1940, 23p.
[03] CEMCO – Durabilidad del Hormigón y Evaluacion de Estructuras Corroídas – Instituto de Ciências de la Construccíon Eduardo Torroja, CSIC, 2001.
[04] European Standards - EN 14630 - Products and systems for the protection and repair of concrete structures – test methods – determination of carbonation depth
in hardened concrete by the phenolphthalein method- Committee B/517/8, Brussels, 2006.
[05] NATIONAL ASSOCIATION OF CORROSION ENGINEERS - NACE – Soil Corrosion – Disponível em:
Acessado em 24 de setembro de 2014.
u
R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S
1...,82,83,84,85,86,87,88,89,90,91 93,94,95,96,97,98,99,100,101,102,...132
Powered by FlippingBook