Revista Concreto & Construções - edição 81 - page 88

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porcentagens foram de 29,6% e 4,5%,
respectivamente.
A Figura 15-a mostra o desenvolvi-
mento do espaçamento médio de fissu-
ras em duas seções de teste na E313
desde a construção, assim como o
espaçamento de fissuras médio na se-
ção 1 da E17; todas essas 3 seções de
teste possuem 0,75% de taxa de arma-
dura longitudinal. O padrão de fissuras
nas duas seções de teste na E313 está
completo, isto é, o espaçamento médio
entre fissuras permanece constante e
também por volta de 20 meses depois
da construção (incluindo 2 invernos se-
veros), o espaçamento médio de fissu-
ras é de 1,35 m para a seção de teste
com corte de 60 mm e 1,00 m para a
seção de teste com corte de 30 mm.
A Figura 15-d e a Tabela 8 mostram
a comparação de padrões de fissuras
na seção de teste sem controle ativo
de fissuras na rodovia E17 e na seção
de teste com controle ativo de fissu-
ras na rodovia E313. Em todas essas
seções de teste, a classe de concreto
é C35/45, a espessura do concreto é
250 mm e a taxa de armadura longitu-
dinal é 0,75%. As seções de teste com
cortes serrados, principalmente de 60
mm, na E313, têm uma distribuição de
espaçamento de fissuras muito melhor
que a seção de teste na E17.
Finalmente, a Tabela 9 mostra a
comparação da abertura de fissuras na
seção de teste 1 na rodovia E17 e nas
duas seções de teste na rodovia E313,
em ambos dias de verão e inverno. O
efeito da temperatura do pavimento na
abertura das fissuras é óbvio: no inver-
no as aberturas das fissuras são maio-
res que no verão. Levando a tempera-
tura do pavimento em conta, pode se
concluir que em ambos a abertura mé-
dia das fissuras e o desvio padrão da
abertura de fissuras são um pouco me-
nores nas seções com cortes na E313
comparadas com a seção 1 na E17.
5. CONCLUSÕES
Pavimentos de concreto
continua-
mente armados (PCCA) estão sen-
do cada vez mais adotados quando
construímos ou reconstruímos pavi-
mentos para vias de tráfego pesado.
Considera-se essencial para um bom
u
Figura 14
Fissuras retas no corte (esquerda) e entre dois cortes (direita) na seção de
teste com cortes parciais na superfície na rodovia E313 na Bélgica
u
Figura 15
Distribuição de frequência cumulativa do espaçamento de fissuras em
seções de teste na E313 (b,c), espaçamento médio de fissuras nas
seções de teste E17 e E313 (a) e comparação da distribuição cumulativa
do espaçamento de fissuras nas seções de teste E17 e E313 após 20
meses, incluindo 2 invernos (d); as setas representam a porcentagem do
espaçamento de fissuras no intervalo ideal de 0.6 – 2.4 m (Bélgica)
d
c
b
a
1...,78,79,80,81,82,83,84,85,86,87 89,90,91,92,93,94,95,96,97,98,...116
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