98 | CONCRETO & Construções
cos tiveram as temperaturas con-
troladas, para assegurar os valores
propostos de 25
o
C, 32
o
C, 38
o
C e
45
o
C, seja através de resfriamento
ou aquecimento dos constituintes e
da mistura. Os concretos endureci-
dos foram ensaiados à temperatura
média de 32
o
C. A Tabela 4 expõe os
experimentos realizados e as normas
de referência.
2.4 Procedimento do ensaio
de resistividade elétrica
em pastas
O ensaio buscou avaliar o com-
portamento da passagem de cor-
rente elétrica no fluido cimentício
durante um tempo determinado,
bem como as variações de resul-
tados para as diferentes tempe-
raturas escolhidas. Dessa forma,
a presente pesquisa desenvolveu
um aparato muito simples e de
fácil implementação em cantei-
ro de obra, com objetivo de aferir
o tempo de início de pega de um
concreto através da medida da re-
sistividade elétrica, conforme com-
provado nos estudos de Zongjin
et al
. (2007) [8]. As Figuras 3 e 4
u
Figura 1
Tanque para cura dos CPs
u
Figura 2
Tanque de água e hidróxido de cálcio
u
Tabela 4 – Normas aplicadas para a realização dos ensaios
Ensaio
Normas aplicáveis
Pastas e
concretos frescos
Agulha de Vicat
NBR NM 43:2003
NBR NM 65:2003
Resistividade elétrica
NBR 9204:2012
Cone de Marsh
NBR 7681-2:2013
Espalhamento e t
500
NBR NM 33:1998 (obtenção das amostras)
NBR 15823-2:2010
NBR 15823-1:2010 (avaliação dos resultados)
Concretos endurecidos
Resistência mecânica à compressão
NBR 5738:2003
NBR 5739:2007
Difusão de íons cloreto
ASTM C1202:1997
Absorção de água por capilaridade e ascensão capilar
NBR 9779:2012
Resistividade elétrica
RILEM TC154-EMC (2003) CEB
Bulletin D’Information no 192 (1989)
Índice de vazios
NBR 9778:2009
Carbonatação acelerada
RILEM TC056-CPC-18 (1988)