Revista Concreto & Construções - edição 81 - page 102

102 | CONCRETO & Construções
u
Tabela 6 – Resultados dos ensaios de resistência e durabilidade para concreto endurecido (continuação)
Comp.
Idade
(dias)
Ensaios
Resist.
Durabilidade
RE (MPa)
IC (Coulomb)
AB (%)
AC (%)
REc (k
.cm)
IV (%)
CA (mm)
CC – L-P
3
32,32
9,7
CC – L-P
7
33,03
16,5
CC – L-P
14
40,39
CC – L-P
28
42,69
1517
8,36
20,0
34,2
14,97
13,97
CC – L-P
56
43,80
45,0
CC – L-P
90
47,83
1250
5,85
13,3
60,4
10,24
8,87
CAA
L-AP1
7
28
40,0
50,0
8,50
8,99
CAA
L-AP2
7
28
39,4
49,8
CAA
L-AP3
7
28
41,6
50,5
CC
L-AP4
7
28
38,7
48,6
8,92
10,59
CC
L-AP5
7
28
34,2
47,5
indicadores de perda de trabalha-
bilidade obtidos por Resistividade
(mudança acentuada de declividade
da curva nos gráficos das Figuras 5
a 8) e Cone de Marsh (tempo T(CM),
onde a pasta deixou de fluir) para as
temperaturas mais elevadas, de 38 e
45
o
C. O indicador de desempenho do
Cone de Marsh foi o de menor tempo
com relação aos indicadores de Vicat
e Resistividade para as quatro tempe-
raturas ensaiadas. O segundo menor
tempo foi obtido pelos indicadores
de Resistividade, ficando por último
os indicadores de Vicat. Os tempos
de início e fim de pega do ensaio de
Agulha de Vicat são referenciados
para pastas de consistência normal,
cimento e água. A presença dos adi-
tivos químicos demonstrou que esses
tempos são afetados, o que foi con-
firmado pelos indicadores de Resisti-
vidade e Cone de Marsh. Ressalte-se
que a correlação entre os resultados
de início e fim de pega obtidos através
de Vicat com os resultados de resisti-
vidade elétrica em pasta, usando um
aparato original e simples, passível de
aplicação em laboratório de canteiro
de obra, mostrou-se compatível com
os demais resultados de ensaios em
pasta, a exemplo do Cone de Marsh.
Dessa forma, comprovou-se o es-
tudo desenvolvido por Zongjin
et al
.
(2007) [8].
As Figuras 5 e 6 mostraram que,
para as temperaturas de 25 e 32
o
C
respectivamente, os indicadores de
fluidez por Marsh e início de pega por
Resistividade aconteceram quando a
pasta ainda não havia manifestado a
alteração marcante na mudança de
u
Figura 13
Correlação entre resistividade elétrica e resistência à compressão
1...,92,93,94,95,96,97,98,99,100,101 103,104,105,106,107,108,109,110,111,112,...116
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