Revista Concreto & Construções - edição 80 - page 86

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u
Figura 4
Perspectiva pilar e travessa central. modelo isolado (NÉIA et al. (2013))
foram realizadas para as vigas mais
solicitadas e feito uma extrapolação
dos resultados de seu dimensionamen-
to para os demais elementos de mes-
ma finalidade. As perdas de tensão nas
armaduras de protensão são descon-
tadas ora na viga isolada, ora na seção
composta, nas proporções pré-estabe-
lecidas no dimensionamento, constan-
te no memorial de cálculo do projeto.
Nas seções próximas ao apoio,
em função do insuficiente compri-
mento de ancoragem das cordoa-
lhas, a verificação ao cisalhamento
foi realizada considerando uma se-
ção de concreto armado.
As combinações de cargas con-
sideradas seguem as especifica-
ções estabelecidas na ABNT NBR
8681:2003.
4. DESCRIÇÃO DO MODELO
DE CÁLCULO
4.1 Modelagem estrutural
S
istema
A análise foi feita com base no
método dos elementos finitos, com
o auxílio de programas apropriados.
Os parâmetros flexionais e torcionais
das vigas que compõem o tabuleiro
foram calculados considerando as
características estático-geométricas
das seções de concreto simples
(sem homogeneização) consideran-
do a contribuição resistente da laje,
quando apropriado.
O objetivo do modelo de elemen-
to finitos é determinar o comporta-
mento da estrutura em serviço, de
modo que a laje possa ser analisa-
da considerando o deslocamento do
apoio subjacente (travessa), em con-
junto com a análise da solidarização
das longarinas.
Neste modelo a seção reagente
é correspondente às características
da seção composta, portanto a lon-
garina e os elementos de repetição
são modelados exclusivamente com
a finalidade de definir a rigidez efeti-
va da superestrutura, enquanto seus
pesos próprios agem em primeira
fase, onde a seção reagente equiva-
le à seção da viga protendida, sem
contribuição geométrica da laje. Os
pesos próprios da longarina e da
laje são calculados automaticamente
pelo programa.
Os pesos próprios da viga e da
laje são calculados e aplicados di-
retamente na viga, em esquema
isostático com carga uniformemen-
te distribuída. As transversinas são
representadas por elementos frame
com geometria retangular com largu-
ra igual a 60 cm e altura equivalente
à altura da viga.
O esquema de vínculo considera-
do prevê um apoio neoprene fretado,
portanto com rotação liberada.
Ao modelo supracitado foram
aplicadas as cargas permanentes
e cargas móveis. As cargas foram
combinadas entre si de modo a con-
templar as especificações das nor-
mas vigentes
.
V
erificação
à
flexão
-
compressão
e
cortante
para
C.P.
A verificação se baseia nas carac-
terísticas mecânicas dos materiais e
nos procedimentos de cálculo, nas
normas técnicas vigentes, conside-
rando todas as suas indicações e
limitações.
No que concerne as caracterís-
ticas estáticas e geométricas das
seções reagentes, é prevista a pos-
sibilidade de que a estrutura a ser
verificada seja realizada em duas
diferentes fases de concretagem: a
primeira geralmente coincide com a
pré-fabricação, e a segunda com a
sucessiva concretagem integrativa
(laje) realizada na obra. As caracte-
rísticas de resistência do concreto
empregado nas duas fases podem
ser diferentes, nesse caso usa-se um
coeficiente de homogeneização para
a concretagem em segunda fase,
1...,76,77,78,79,80,81,82,83,84,85 87,88,89,90,91,92,93,94,95,96,...164
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