CONCRETO & Construções  |  41
        
        
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            Figura 2
          
        
        
          Elevação longitudinal do Viaduto Santo Amaro retirada do projeto original
        
        
          Curiosamente, apesar dos viadutos
        
        
          serem praticamente idênticos, as pro-
        
        
          tensões aplicadas em cada um são
        
        
          diferentes. O primeiro tem uma pro-
        
        
          tensão que combina cabos de fios,
        
        
          que é um tipo de protensão mais an-
        
        
          tiga, e cabos de cordoalhas, que até
        
        
          hoje são usados correntemente. O
        
        
          segundo viaduto tem somente cabos
        
        
          de cordoalhas. O traçado das pro-
        
        
          tensões dos viadutos também é di-
        
        
          ferente. No primeiro notam-se cabos
        
        
          curtos, em grupos de cabos positivos
        
        
          e negativos, o que gerou uma gran-
        
        
          de quantidade de ancoragens inter-
        
        
          mediárias. Já no segundo, notam-se
        
        
          cabos mais longos, que funcionam
        
        
          tanto como positivos quanto negati-
        
        
          vos, alternando suas posições entre
        
        
          as faces superior e inferior conforme a
        
        
          necessidade, ancorados nas extremi-
        
        
          dades e em alguns pontos intermedi-
        
        
          ários dos vãos, o que reduziu a quan-
        
        
          tidade de ancoragens intermediárias,
        
        
          facilitando a execução.
        
        
          Transversalmente, os dois viadu-
        
        
          tos, em conjunto, possuem 22 metros
        
        
          de largura.
        
        
          Em um trecho central, que com-
        
        
          preende todo o vão 3 e parte dos
        
        
          vãos 2 e 4, onde os viadutos passam
        
        
          sobre a Avenida dos Bandeirantes,
        
        
          esses possuem um espaçamento mí-
        
        
          nimo entre si, algo em torno de dois
        
        
          centímetros. Na Figura 3 apresenta-
        
        
          -se a seção transversal desse trecho.
        
        
          Nos trechos laterais, que compre-
        
        
          endem os vãos 1 e 5 e parte dos vãos
        
        
          2 e 4, onde os viadutos passam sobre
        
        
          canteiros e ruas locais, esses são se-
        
        
          parados por cerca de 2m (Figura 4).
        
        
          Essa faixa central de 2m, combi-
        
        
          nada a rampas de acesso, foi original-
        
        
          mente concebida para a transposição
        
        
          de pedestres sobre a Avenida dos
        
        
          Bandeirantes, mas hoje está inutilizá-
        
        
          vel para esse fim devido às adapta-
        
        
          ções feitas ao longo dos anos. Na se-
        
        
          quência deste artigo descreve-se que
        
        
          essa faixa central será usada para a
        
        
          ampliação lateral dos viadutos.
        
        
          Além das seções transversais an-
        
        
          teriormente mostradas, vale ressal-
        
        
          tar que na região dos apoios 2 e 3,
        
        
          a seção tem um acréscimo de altura.
        
        
          Esse acréscimo ocorre em um trecho
        
        
          u
        
        
          
            Figura 3
          
        
        
          Seção transversal do trecho central do Viaduto Santo Amaro
        
        
          u
        
        
          
            Figura 5
          
        
        
          Seção transversal na região dos apoios 2 e 3
        
        
          u
        
        
          
            Figura 4
          
        
        
          Seção transversal dos trechos laterais do viaduto