Revista Concreto & Construções - edição 82 - page 35

CONCRETO & Construções | 35
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Figura 7
Alargamento com acréscimo de nova fundação e reforço
das sapatas existentes
3.3 Reforço das fundações
existentes sem o acréscimo
de novas fundações
Nesses casos, o alargamento
do tabuleiro é feito sem a adição de
novas longarinas e novos pilares.
As longarinas existentes precisam
ser reforçadas para absorverem o
acréscimo de esforços e os transmi-
tirem aos pilares e fundações exis-
tentes, que, na maioria dos casos,
também necessitam ser reforçadas.
O reforço das longarinas é geral-
mente realizado com a aplicação de
protensão externa com cabos não
aderentes fixados por desviadores
ao longo das faces laterais das vi-
gas. O reforço da laje alargada é
usualmente feito com a aplicação
de protensão transversal. A figura 8
mostra um exemplo desse tipo de
reforço.
O reforço das fundações requer
os mesmos cuidados já relacio-
nados e a obtenção de uma boa
solução depende de informações
essenciais, como a capacidade re-
sistente das fundações existentes
e as características geotécnicas do
solo, entre outras.
A figura 9 mostra o detalhe de
uma ponte na BR 101/AL com fun-
dações diretas, cujo projeto de
alargamento utilizou protensão ex-
terna. Nesse caso a melhor opção
foi reforçar as sapatas com esta-
cas raiz e depois encamisar com
blocos de coroamento. A mesma
figura também mostra detalhes dos
reforços que foram realizados no
tabuleiro e nos pilares.
Na figura 10 está ilustrada a
seção transversal do alargamento
de um viaduto, na mesma rodo-
via, com características geométri-
cas semelhantes às da ponte da
figura 9. A principal diferença en-
tre os dois casos é o tipo reforço
das fundações, que nesse viaduto
eram originalmente em estacas de
concreto moldadas no local e fo-
ram reforçadas com a cravação de
u
Figura 8
Reforço das longarinas com protensão externa
1...,25,26,27,28,29,30,31,32,33,34 36,37,38,39,40,41,42,43,44,45,...100
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