 
          70  |  CONCRETO & Construções  |  Ed. 94  |  Abr – Jun • 2019
        
        
          u
        
        
          
            Figura 7
          
        
        
          Tensões nas fibras superiores (tf/m²) durante a fase em serviço
        
        
          
            Fonte:
          
        
        
          o autor
        
        
          (200)
        
        
          -
        
        
          200
        
        
          400
        
        
          600
        
        
          800
        
        
          1.000
        
        
          Ap
        
        
          S1
        
        
          S2
        
        
          S3
        
        
          Mg
        
        
          Mqp
        
        
          Mfreq.
        
        
          u
        
        
          
            Figura 8
          
        
        
          Tensões nas fibras inferiores (tf/m²) durante a fase em serviço
        
        
          
            Fonte:
          
        
        
          o autor
        
        
          (200)
        
        
          -
        
        
          200
        
        
          400
        
        
          600
        
        
          800
        
        
          1.000
        
        
          Ap
        
        
          S1
        
        
          S2
        
        
          S3
        
        
          Mg Mqp Mfreq
        
        
          não dispõem de simples janelas de
        
        
          inspeção em vigas-caixão e nem de
        
        
          consolos ou berços que facilitem a
        
        
          substituição de aparelhos de apoio
        
        
          ao longo dos anos. Ações concre-
        
        
          tas, como a elaboração do Manual de
        
        
          Controle das Obras de Arte Especiais
        
        
          (ET-C021) pela ARTESP, a excelente
        
        
          revisão da norma ABNT NBR 9452
        
        
          Inspeção de Pontes Viadutos e Pas-
        
        
          sarelas de Concreto e a elaboração
        
        
          pelo DNIT do Manual de Manutenção
        
        
          de Obras de Arte Especiais, as duas
        
        
          últimas em 2016, devem ser incenti-
        
        
          vadas pelos governos e pela socie-
        
        
          dade técnica em geral, onde alguns
        
        
          setores parecem ainda acreditar que
        
        
          o concreto e os aparelhos de apoio
        
        
          têm durabilidade ilimitada.
        
        
          Em função da importância econô-
        
        
          mica e social que desempenham as
        
        
          estradas de rodagem e as ferrovias, e
        
        
          principalmente no intuito de evitar os
        
        
          inúmeros acidentes que têm ceifado
        
        
          centenas de vidas pelo país, as Obras
        
        
          de Arte Especiais merecem contar com
        
        
          sistemas mais eficientes de conserva-
        
        
          ção, sendo imprescindível obedecer
        
        
          aos critérios de inspeção preconiza-
        
        
          dos na ABNT NBR 9452. Desejável
        
        
          ainda a implantação de processos de
        
        
          manutenção preditiva, dotando-se as
        
        
          obras a serem construídas e aquelas
        
        
          existentes de sistemas diretos ou indi-
        
        
          retos de monitoramento, podendo-se
        
        
          contar na atualidade com o controle
        
        
          do avanço das frentes de cloretos e/ou
        
        
          de carbonatação e com os modernos
        
        
          recursos de extensometria, transduto-
        
        
          res de deslocamentos, drones, RIMT
        
        
          (
        
        
          Refectometric Impulse Measurement
        
        
          Technique
        
        
          ), termografia, radiometria
        
        
          e outros.
        
        
          [1] ALMEIDA, Tatiana Gesteira Martins de. Reforço de vigas de concreto armado por meio de cabos externos protendidos. 2001. 201 f. Dissertação (Mestrado). Curso
        
        
          de Engenharia Civil, Estruturas, Escola de Engenharia de São Carlos, São Carlos, 2001.
        
        
          [2] ARTESP (São Paulo). Controle das Obras de Arte Especiais. 2. ed. São Paulo: Artesp, 2007. 86 p. ET-C21/002.
        
        
          [3] DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Manual de Manutenção de Obras de Arte Especiais – Minuta. Brasília, 2016.
        
        
          [4] BERTRAND, Alain. Processos de Reforço de Obras de Arte Especiais com Ênfase em protensão Externa. 2018. 158 f. Dissertação (Mestrado). Curso de Habitação:
        
        
          Planejamento e Tecnologia, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, São Paulo, 2018.
        
        
          [5] TIMERMAN, JULIO. Casos Práticos de Adequações Estruturais e Funcionais de OAEs. Palestra apresentada no Instituto de Engenharia. São Paulo, 2017.
        
        
          u
        
        
          R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S