74 | CONCRETO & Construções | Ed. 94 | Abr – Jun • 2019
onde:
E
ci
= módulo de elasticidade inicial;
α
E
= parâmetro em função da natureza
do agregado;
f
ck
= resistência característica a com-
pressão do concreto.
3.3 Resistividade elétrica
superficial
O ensaio (Fig. 5 e Fig. 6) é utilizado
para avaliar a resistividade elétrica do
concreto para indicação da resistên-
cia do concreto à penetração de íons
de cloreto.
O ensaio de resistividade elétrica
é um método não destrutivo onde se
aplica uma corrente a duas sondas po-
sicionadas nas faces do elemento estru-
tural para medir a diferença de potencial
entre essas. A corrente no interior do
concreto é carregada por íons presen-
tes no líquido dos poros da estrutura. A
resistividade calculada depende do es-
paçamento dessas sondas. O elemento
pode ser ensaiado quantas vezes forem
necessárias no mesmo local, podendo-
-se assim realizar o monitoramento do
concreto e suas alterações internas ao
longo do tempo.
As medições de resistividade podem
ser utilizadas para estimar a probabili-
dade de corrosão. Quando a resistivi-
dade elétrica (
ρ
) do concreto é baixa,
a probabilidade de corrosão aumenta.
Quando a resistividade elétrica é alta (p.
ex. no caso de concreto seco e carbo-
natado), a probabilidade de corrosão
diminui. Testes empíricos (Tab. 2) che-
garam a valores típicos para a resistivi-
dade medida que podem ser usados
para determinar a probabilidade de
corrosão. Esses números são para ci-
mento Portland comum a 20°C.
A Tab. 3 apresenta a seguinte in-
terpretação das medições de resisti-
vidade do sistema de quatro sondas
u
Figura 5
Ensaio de resistividade
elétrica superficial
u
Figura 7
Resultado ensaio de potencial de corrosão
u
Figura 6
Funcionamento do ensaio de resitividade
Fonte:
Proceq
