Revista Concreto & Construções - edição 91 - page 103

CONCRETO & Construções | Ed. 91 | Jul – Set • 2018 | 103
respectivamente, e a taxa de armadura
transversal, onde o espaçamento en-
tre estribos, em centímetros, é repre-
sentado pelos dois últimos números
da denominação dos pilares, visto que
estes eram os 3 parâmetros variáveis
nos ensaios.
A taxa geométrica de armadura lon-
gitudinal (CA 50), com a seção transver-
sal total, foi constante e igual a 2,41%,
e a área do núcleo, devido ao fato dos
estribos (CA 60) terem sido dobrados
em gabarito, foi a mesma para todos os
modelos, igual a 251,86cm
2
.
Na figura 1, pode ser visto o arranjo
de armadura utilizado nas extremida-
des dos pilares, como armadura de fre-
tagem, para impedir que a ruptura dos
modelos acontecesse nas regiões de
aplicação de força.
O cobrimento de armadura usado
foi de 1,75cm na primeira etapa de en-
saio de pilares e na segunda etapa o
cobrimento foi de 4,75cm ( os valores
não são inteiros por causa do posicio-
namento da armadura de fretagem), e
o posicionamento da armadura dentro
das fôrmas era conseguido com o uso
de espaçadores de argamassa, confor-
me mostra a figura 2.
Foram usadas fibras de aço com
seção transversal circular de 0,85cm
de diâmetro por 6cm de comprimento.
A fibra de polipropileno usada foi a fibri-
lada com 6cm de comprimento.
Segundo Cusson & Paultre (1994),
esta configuração não é efetiva no con-
finamento, nem no incremento de duc-
tilidade dos elementos de concreto de
alta resistência, e justamente por isso
foi escolhida essa configuração, para
que fosse analisado o efeito das fibras
no aumento de ductilidade dos pilares.
3. DOSAGEM E PROCEDIMENTO
DE MISTURA E MOLDAGEM
A quantidade de material usada
para a confecção das séries para en-
saios é descrita na tabela 2.
4. RESULTADOS DOS ENSAIOS
As características mecânicas avalia-
das nos concretos foram a resistência
à compressão axial, a resistência à tra-
ção por compressão diametral, o mó-
dulo de elasticidade, o coeficiente de
Poisson e o índice de tenacidade sob
tensão de compressão.
Na tabela 3 pode ser visto um re-
sumo dos resultados de resistência
à compressão e de resistência à tra-
ção por compressão diametral. Esses
u
Tabela 1 – Descrição das séries de pilares e corpos de prova da 1ª etapa da pesquisa
Pilar
Fibras
V
f
(%)
Estribos
r
w
(%)
P1a15-1
Aço
0,25
6,3c/15
0,55
P1a15-2
Aço
0,25
6,3c/15
0,55
P1a10-1
Aço
0,25
6,3c/10
0,82
P1a10-2
Aço
0,25
6,3c/10
0,82
P1a05-1
Aço
0,25
6,3c/05
1,63
P1a05-2
Aço
0,25
6,3c/05
1,63
P2a15-1
Aço
0,50
6,3c/15
0,55
P2a15-2
Aço
0,50
6,3c/15
0,55
P2a15-1r
Aço
0,50
6,3c/15
0,55
P2a15-2r
Aço
0,50
6,3c/15
0,55
P2a10-1
Aço
0,50
6,3c/10
0,82
P2a10-2
Aço
0,50
6,3c/10
0,82
P2a05-1
Aço
0,50
6,3c/05
1,63
P2a05-2
Aço
0,50
6,3c/05
1,63
P3a15-1
Aço
1,00
6,3c/15
0,55
P3a15-2
Aço
1,00
6,3c/15
0,55
P3a10-1
Aço
1,00
6,3c/10
0,82
P3a10-2
Aço
1,00
6,3c/10
0,82
P3a05-1
Aço
1,00
6,3c/05
1,63
P3a05-2
Aço
1,00
6,3c/05
1,63
P4a15-1
Aço
0,75
6,3c/15
0,55
P4a15-2
Aço
0,75
6,3c/15
0,55
P4a10-1
Aço
0,75
6,3c/10
0,82
P4a10-2
Aço
0,75
6,3c/10
0,82
P4a05-1
Aço
0,75
6,3c/05
1,63
P4a05-2
Aço
0,75
6,3c/05
1,63
P3p10-2
Polip
0,50
6,3c/10
0,82
u
Figura 1
Armadura de fretagem
1...,93,94,95,96,97,98,99,100,101,102 104,105,106,107,108,109,110,111,112,113,...116
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