Revista Concreto & Construções - edição 91 - page 109

CONCRETO & Construções | Ed. 91 | Jul – Set • 2018 | 109
mesmo com o aumento da espessura
do cobrimento.
8. CONCLUSÃO
Nos ensaios com deformação con-
trolada dos corpos de prova pôde ser
observado que, quanto maior a adi-
ção de fibras no concreto, maior o ín-
dice de tenacidade.
O Módulo de Elasticidade mé-
dio obtido nos ensaios teve um valor
próximo à metade daquele estimado
usando a fórmula da NBR 6118:2014,
para um concreto de 76MPa de resis-
tência à compressão. Na análise dos
valores individuais obtidos em en-
saios, os valores do Módulo de Elas-
ticidade ficaram sempre bem abaixo
daqueles obtidos usando a indicação
da NBR 6118:2014. Salienta-se que
o concreto desta pesquisa continha
fibras de aço e em uma das séries foi
usado fibras de polipropileno. Mos-
trou-se indícios de que a estimativa
do Módulo de Elasticidade feita NBR
6118:2014 não é indicada para con-
cretos com fibras. Porém mais pes-
quisas são necessárias para confir-
mar estes indícios.
Em relação ao estudo dos pilares,
assim como foi verificado por outros
u
Tabela 7 – Análise teórica segundo Collins, Mitchell & MacGregor(1993)
Pilar
V
f
(%)
0,95 f
cm
(MPa)
K
3
F
u,exp
(kN)
F
u,teo
(kN)
F
u,exp
/ F
u,teo
P1a15-1
0,25
76,98
0,730
2.453
2.730
0,90
P1a15-2
0,25
83,42
0,720
2.714
2.881
0,94
P1a10-1
0,25
81,20
0,723
2.581
2.828
0,91
P1a10-2
0,25
81,20
0,723
2.304
2.828
0,82
P1a05-1
0,25
76,65
0,730
2.291
2.720
0,84
P1a05-2
0,25
76,65
0,730
2.449
2.720
0,90
P2a15-1
0,50
68,26
0,747
2.208
2.527
0,87
P2a15-2
0,50
68,26
0,747
1.827
2.527
0,72
P2a15-1r
0,50
63,14
0,758
1.840
2.405
0,77
P2a15-2r
0,50
63,14
0,758
1.841
2.405
0,77
P2a10-1
0,50
75,98
0,732
2.911
2.707
1,08
P2a10-2
0,50
75,98
0,732
3.028
2.707
1,12
P2a05-1
0,50
73,75
0,736
2.491
2.655
0,94
P2a05-2
0,50
73,75
0,736
2.554
2.655
0,96
P3a15-1
1,00
73,23
0,737
2.509
2.643
0,95
P3a15-2
1,00
73,23
0,737
2.360
2.643
0,89
P3a10-1
1,00
61,77
0,762
2.373
2.374
1,00
P3a10-2
1,00
61,77
0,762
2.164
2.374
0,91
P3a05-1
1,00
65,59
0,753
2.333
2.464
0,95
P3a05-2
1,00
65,59
0,753
2.454
2.464
1,00
P4a15-1
0,75
75,88
0,732
2.584
2.704
0,96
P4a15-2
0,75
75,88
0,732
2.609
2.704
0,97
P4a10-1
0,75
82,13
0,722
2.603
2.851
0,91
P4a10-2
0,75
82,13
0,722
2.598
2.851
0,91
P4a05-1
0,75
71,76
0,739
2.222
2.606
0,85
P4a05-2
0,75
71,76
0,739
2.199
2.606
0,84
P3p10-2
0,50
54,21
0,785
2.391
2.197
1,09
u
Tabela 8 – Análise teórica dos ensaios dos pilares – 2ª etapa
Pilar
Taxa de fibras
0,9 f
cm
(MPa)
Estribos
A
cn
(cm
2
)
F
u,exp
(kN)
F
u,teo
(kN)
F
u,exp
/ F
u,teo
P40a05
0,50%
59,31
6,3c/05
103,45
2.384
1.114
2,14
P40a10
0,50%
59,31
6,3c/10
103,45
2.022
1.114
1,82
P40a15
0,50%
59,31
6,3c/15
103,45
2.244
1.114
2,01
P60a05
0,75%
63,57
6,3c/05
103,45
2.429
1.154
2,11
P60a10
0,75%
63,57
6,3c/10
103,45
2.121
1.154
1,84
P60a15
0,75%
63,57
6,3c/15
103,45
2.007
1.154
1,74
P80a05
1,00%
68,32
6,3c/05
103,45
1.830
1.199
1,53
P80a10
1,00%
68,32
6,3c/10
103,45
2.184
1.199
1,82
P80a15
1,00%
68,32
6,3c/15
103,45
1.973
1.199
1,65
1...,99,100,101,102,103,104,105,106,107,108 110,111,112,113,114,115,116
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