Revista Concreto & Construções - edição 90 - page 92

92 | CONCRETO & Construções | Ed. 90 | Abr – Jun • 2018
constantes até aos 90 minutos e a
partir daí aumentaram até ao colapso
da parede.
3.3 Observações durante
os ensaios
Em todos os corpos de prova, as
primeiras fissuras verticais apareceram
por volta dos 30 minutos (Fig. 10 a),
altura em que se verificava uma clara
condensação do vapor de água que
emergia por essas fissuras. Essas fis-
suras não eram suficientemente largas
para levar à perda de estanqueidade
do corpo de prova às chamas e ga-
ses quentes, EN 1365-1 [10]. Essas
fissuras verticais apareceram perto do
centro dos blocos, sendo coincidentes
com a célula mais pequena no meio
do bloco. Também ocorreram fissuras
horizontais nas juntas de assentamen-
to de argamassa e fissuras diagonais,
que começaram nos cantos do corpo
de prova e se propagaram para o cen-
tro, certamente devido às condições
de apoio do corpo de prova.
Existiram também manifestações de
spalling
(Fig. 10 b) na face exposta ao
u
Figura 9
Evolução dos deslocamentos para fora do plano médios nos corpos
de prova
u
Figura 10
Corpo de prova 2 – a) fissuração na face não exposta; b) destacamento na face exposta ao incêndio;
c) fissuras verticais no meio do bloco e destacamento na face exposta (lado direito)
b
c
a
u
Figura 8
Evolução dos deslocamentos verticais médios nos corpos de provas
1...,82,83,84,85,86,87,88,89,90,91 93,94,95,96,97,98,99,100,101,102,...116
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