CONCRETO & Construções | Ed. 90 | Abr – Jun • 2018 | 89
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Figura 3
Dimensões do corpo de prova, pontos de leitura de temperatura e de deslocamentos laterais
a) no topo do corpo de prova, a meia
largura do corpo de prova (20 mm
do topo);
d) num dos lados livres, a 150 mm,
a meia altura do corpo de prova;
e) a 20 mm de uma junta horizontal,
a meia largura do corpo de prova;
f) a 20 mm de uma junta vertical,
a meia altura do corpo de prova.
termopar temperatura máxima
termopar temperatura média
deslocamento lateral
Argamassas, fabricada de acordo
com a EN 998-2 [12].
Os corpos de prova foram cons-
truídos entre os banzos de um per-
fil metálico UPN 160, para facilitar o
posterior transporte e fixação deles
no sistema de ensaio. O espaço en-
tre o perfil e as unidades de alvenaria
foi preenchido com a mesma arga-
massa das juntas de assentamento
horizontais.
2.3 Programa experimental
e procedimento de ensaio
O programa experimental foi
constituído por ensaios de resistên-
cia ao fogo e ensaios de capacidade
de carga a altas temperaturas (Tabela 2).
Os ensaios dos corpos de pro-
va 1 a 4 foram de resistência ao fogo
seguindo a EN 1363-1 [11]. Nestes
ensaios os corpos de prova com uma
carga constante, que pretendia simular
a carga de serviço dos mesmos, foram
sujeitos a uma ação térmica segundo a
curva ISO 834 [13] até ao seu colapso.
u
Tabela 2 – Cargas aplicadas no plano das paredes
Corpo
de prova
Carregamento
inicial
(kN)
Taxa de aplicação
da carga inicial
(kN/s)
% f
ak
┴
(Haach, 2009)
% f
d
┴
(EN 1996-1.1)
Taxa de aplicação da carga final nos
ensaios capacidade de carga
(kN/s)
1
208
0,5
30
70
–
2
208
0,5
30
70
–
3
319
0,5
46
108
–
4
319
0,5
46
108
–
5
208
0,5
30
70
0,05
6
208
0,5
30
70
0,05
Sendo:
f
ak
┴ –
valor caraterístico de resistência à compressão à temperatura ambiente; f
d
┴ –
valor de cálculo da resistência à compressão à temperatura ambiente.