Revista Concreto & Construções - edição 79 - page 112

112 | CONCRETO & Construções
2.2 Comparação com resultados
de CLIMENT et al. (2002)
CLIMENT et al. (2002) utiliza corpos
de prova de concreto de 100 mm de
diâmetro e 200 mm de altura., sendo
curados por aproximadamente 6 me-
ses. Os corpos de prova são mantidos
em câmaras com umidade relativa con-
trolada para obtenção do GS desejado
e a contaminação do topo é feita em
câmara de queima de PVC. Após tem-
pos pré-determinados, os corpos de
prova são desgastados e obtidos os
perfis de cloretos.
GUIMARÃES e RODRIGUES (2010)
comparam valores de coeficiente de di-
fusão em função do GS para o concreto
H1 e valores obtidos por CLIMENT et al.
(2002) para concreto similar (H-25) (Fig.
3). Embora os métodos utilizados apre-
sentem significativas diferenças, a curva
ajustada apresenta boa correlação.
2.3 Comparação com resultados
de NIELSEN e GEIKER (2003)
NIELSEN e GEIKER (2003) utilizam
corpos de prova de 70 x 100 x 100 mm
3
de argamassa executada com cimento
de alta resistência inicial e curados por
6 meses. A contaminação dos corpos
de prova, após estabilização do GS, é
obtida por imersão em solução de 26%
de NaCl por duas horas e secos com
secador de cabelo, sendo novamente
armazenados por 60 dias, quando são
obtidos os perfis de cloretos. Os cor-
pos de prova saturados são de 60 x
100 x 100 mm
3
, os quais são mantidos
em uma solução de 3% de NaCl por
30 dias, quando são desgastados para
obtenção dos perfis de cloreto.
Na Fig. 4 são comparados os re-
sultados de concretos similares de
RODRIGUES e GUIMARÃES (2008) e
NIELSEN e GEIKER (2003). Os resulta-
dos são muito próximos, sendo os mé-
todos de ensaio diferentes.
2.4 Comparação com resultados
de BANDEIRA et al. (2014)
BANDEIRA et al. (2014) realizam
ensaios seguindo o método de GUI-
MARÃES e HELENE (2007), utilizando
corpos de prova de aproximadamente
100 mm de diâmetro e 50 mm de al-
tura. Utilizam concretos denominados
M1, M2 e M3, todos executados com
cimento espanhol ARI, sendo M2 e M3
com adição, conforme Tab. 1.
A Fig. 5 apresenta a comparação
dos resultados de BANDEIRA et al.
(2014) com concreto H2 de RODRI-
GUES e GUIMARÃES (2008) e P2 de
GUIMARÃES e HELENE (2007), aqui
denominado T2, ambos com relação
a/c de 0,45, sendo H2 executado
com cimento ARI e P2 com cimento
CP IV – 32.
O concreto H2, executado com ci-
mento ARI com resistência de 48 MPa
e 12% de cinza volante apresenta
u
Figura 3
Comparação entre coeficientes de difusão para o concreto H1
e de CLIMENT et al. (2002), para concreto H25 (GUIMARÃES
e RODRIGUES, 2010)
0.0E+00
2.0E-12
4.0E-12
6.0E-12
8.0E-12
1.0E-11
1.2E-11
1.4E-11
1.6E-11
20
40
60
80
100
120
Saturation degree [%]
D [m
2
/s]
H-25 H1
15
2
14
13
1.483 10
2.420 10
5.486 10
0.964
D
SD
SD
r
-
-
-
= .
.
.
.
.
-
-
=
u
Figura 4
Comparação entre coeficientes de difusão para o concreto H1 (RODRIGUES
e GUIMARÃES, 2008) e de NIELSEN GEIKER (2003), ambos com cimento
ARI e traços similares
0,00E+00
2,00E-12
4,00E-12
6,00E-12
8,00E-12
1,00E-11
1,20E-11
1,40E-11
1,60E-11
40
50
60
70
80
90
100
D - m2/s
GS - %
H1
NIELSEN
1...,102,103,104,105,106,107,108,109,110,111 113,114,115,116,117,118,119,120,121,122,...132
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