118 | CONCRETO & Construções
dos CPs estivessem em contato
com a solução de cloreto de sódio,
conforme ilustra a Figura 1;
u
Foram imersos os CPs em tanque
contendo solução salina com con-
centração de cloreto de sódio se-
melhante à encontrada na água do
mar (19.380 ppm) (Figura 2), até
que atingissem a idade dos ensaios
(91 dias de imersão);
u
Na data de cada ensaio, os CPs
10x10cm foram retirados do tanque
e rompidos diametralmente (Figura
3 a), resultando em duas amostras.
Sobre a superfície de ruptura foi re-
alizada aspersão de uma solução
de AgNO
3
(Nitrato de Prata). Desse
modo, as regiões do CP que con-
tém uma concentração superior a
0,15% de cloretos livres em rela-
ção à massa do cimento, quando
em contato com o nitrato de prata,
adquirem coloração esbranquiçada;
nos locais onde não há cloretos li-
vres (isenta de cloretos ou com clo-
retos combinados), a coloração é
marrom-avermelhada, semelhante
à ferrugem, devido a formação do
óxido de prata, conforme se obser-
va na Figura 3c;
u
Com paquímetro de precisão foram
realizadas as medidas da profundi-
dade de penetração dos íons clore-
to, sendo a profundidade média de
u
Figura 1
Impermeabilização de topo e base
de CPs com verniz
u
Figura 2
Tanque com solução salina e CPs
completamente imersos
u
Figura 3
Metodologia do EPCANP – a) Procedimentos de Ensaio. b) Representação da face rompida do CP, demonstrando a
região onde é medida a profundidade de penetração dos íons cloreto. c) Fotografia de um CP em que foi borrifada
a solução de AgNO . A região mais clara (laterais) representa a parte do CP com cloretos livres (Saciloto (2005)
3
a
c
b