Revista Concreto & Construções - edição 91 - page 31

CONCRETO & Construções | Ed. 91 | Jul – Set • 2018 | 31
diagnóstico e prognóstico da
estrutura.
Poderá ser necessária a utilização
de equipamentos especiais para aces-
so a todos os componentes da estrutu-
ra, lateralmente e sob a obra e, se for o
caso, internamente, no caso de estru-
turas celulares.
A inspeção especial deve ter uma
periodicidade de cinco anos, podendo
ser postergada para até oito anos em
caso de:
u
Obras com classificação de interven-
ção de longo prazo (notas 4 e 5) e;
u
Obras com total acesso a seus ele-
mentos constituintes na Inspeção
Rotineira.
Para elementos submersos, a ins-
peção subaquática deve ser realizada
conforme Anexo F da Norma.
A inspeção especial deve ser feita
de imediato quando:
u
A inspeção anterior indicar uma
classificação de intervenção em
curto prazo (notas 1 e 2) nos seus
parâmetros de desempenho estru-
tural e de durabilidade ou;
u
Forem previstas adequações de
grande porte, como alargamentos,
prolongamentos, reforços e eleva-
ção de classe portante.
Similarmente aos demais tipos de
inspeção, as fichas inseridas no anexo
C da Norma devem ser utilizadas para
fazer o registro gráfico e fotográfico
desta modalidade de inspeção.
2.4. Inspeção extraordinária
A Inspeção extraordinária é ori-
ginada por uma das demandas não
programadas a seguir, associadas ou
não a:
u
necessidade de avaliar com mais
critério um elemento ou parte
da OAE;
u
ocorrência de impacto de veículo,
trem ou embarcação na obra;
u
ocorrência de eventos da natureza,
como inundação, vendaval, sismos
e outros.
A inspeção extraordinária deve ser
apresentada em relatório específico,
com descrição da obra, identifica-
ção da manifestação patológica, in-
cluindo mapeamento, documentação
u
Figura 4
Exemplo de inspeção rotineira (arquivo pessoal do autor)
INSPEÇÃOROTINEIRA
A -LocalizaçãoeDesignação
Rodovia:
SPA-026/327
Sentido:
Norte/Sul
Obra:
Ponte sobreoRioPardo
km:
B -Históricodas Inspeções
Inspeção Inicial:
28/10/2009
InspeçãoEspecial:
Novembro/2010
Última InspeçãoRotineira:
Março/2012
C -Descriçãodas IntervençõesExecutadasouemAndamento
Reparos:
RecuperaçãogeraldaOAE.
Reformas:
PinturadaOAE.
Reforços:
Nãohá indícios.
D1 -CaracterizaçãoVisualdoEstadodaEstrutura
Tabuleiro:
Embomestado.
JuntasdeDilatação:
Juntas de encontro, recobertas pelo pavimento asfáltico, em bom
estado.
AparelhosdeApoio:
Inexistente.
Pilares:
Embomestado.
Encontros:
Embomestado.
OAE:–Ponte sobreoRioPardo–
DATADA INSPEÇÃO: 05/01/2013
D2 -CaracterizaçãoVisualdaPista sobreaEstrutura
Pavimento:
Concreto,apresentando fissurasedeterioração.
Acostamento:
Inexistente.
Drenagem:
Depista,buzinotesembomestado.De talude, inexistente.
Guarda-Corpos:
Inexistentes.
DefensasRígidas:
Barreiras rígidasedefensasmetálicas,embomestado
D3 -CaracterizaçãoVisualdeOutrosElementos
Taludes:
SobaOAE,protegidosporgabião,embomestado. Laterais,revestidospor
vegetação,embomestado.
Iluminação:
Inexistente.
Sinalização:
Embomestado.
Gabaritos:
Ogabarito verticalnão foimedidopor se tratardeOAE sobre rio.
Dolfins:
-
D4 -
InformaçõesComplementares
-
E -IndicaçõesdeTerapia
-IndicaçõesdeTerapia
Tratamentode fissurasedeterioraçãodopavimento.
F -AtualizaçãodaClassificaçãodaObra
Estrutural:
5
Funcional:
4
Durabilidade:
4
u
Figura 5
Exemplo de inspeção rotineira (OAE: SPA– Ponte sobre o Rio Pardo –
Norte/Sul – data de inspeção: 05/01/2013)
Vista inferior
Vista do muro de ala, em bom estado
Vista da mesoestrutura
Vista do talude, em bom estado
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