CONCRETO & Construções | 83
u
Figura 5
Pré-tração de telhas em pista de protensão em fábrica no Brasil: a
cobertura da fábrica adota este tipo de telha, que vem sendo largamente
empregado em obras industriais e centros de distribuição e logística pelo
seu uso intercalado com domus translúcidos, o que possibilita economia
de energia
u
Pós-tração não aderente:
é realiza-
da após o endurecimento do concre-
to, utilizando-se como apoios partes
do próprio elemento estrutural, porém
não sendo criada aderência com o
concreto. A armadura é ligada ao con-
creto apenas em pontos localizados
por meio de placas de ancoragem.
Embora na indústria do pré-molda-
do a pré-tração seja mais utilizada, é
possível adotar a pós-tração em situ-
ações nas quais a força de protensão
total especificada em projeto excede a
capacidade da pista de protensão. Ou
quando não é possível, devido ao peso
próprio dos elementos, aplicar a força
de protensão total e há necessidade de
se complementar, após o elemento ter
sido colocado na posição de serviço e/
ou recebido maior carregamento. Utili-
za-se a pós-tração especialmente em
vigas de pontes, demais obras de arte
e elementos de grandes dimensões.
A execução de elementos em con-
creto protendido exige maiores cuida-
dos durante a produção em relação
às peças de concreto armado. Os
equipamentos devem ser mantidos
adequadamente e aferidos, a cabe-
ceira das pistas devem estar limpas e
organizadas, devem ser observadas
especialmente a limpeza e verificação
das cunhas
1
e porta-cunhas
2
, especial-
mente por questões de segurança do
trabalho (Figura 6).
1
C
unhas
são
peças
de metal
em
formato
tronco
cônica
,
com
dentes
que mordem
o
aço
de
protensão
durante
a
transferência
da
força
de
protensão
do macaco
hidráulico
para
ancoragem
.
2
P
orta
cunhas
são
as
peças
que
alojam
as
cunhas
.
u
Figura 6
Equipamentos de protensão: (a) Limpeza e controle das cunhas e porta-cunhas de ancoragem de pós-tração;
(b) Macaco de protensão
b
a