Revista Concreto & Construções - edição 88 - page 75

CONCRETO & Construções | Ed. 88 | Out – Dez • 2017 | 75
início de endurecimento do concreto, as
áreas foram submetidas à cura comple-
mentar com lâmina de água.
O percentual de argamassa mais ele-
vado, praticado para concretos fibrosos,
com a finalidade de possibilitar melhor
mobilidade (dispersão) das fibras de aço
na massa, proporcionaram a boa per-
formance apresentada pelo CRFA para
esta finalidade. Por outro lado, a pre-
sença de fibras metálicas – em decor-
rência do teor adotado – exigiram maior
esforço operacional durante as etapas
de sarrafeamento e desempeno do con-
creto. Há que se considerar, também,
o maior desgaste das paredes internas
das tubulações de bombeamento.
4.3.2 A
cabamento
faces hidráulicas
pilares
Para garantir a qualidade do acaba-
mento nas faces hidráulicas dos Pilares,
foram realizados ajustes na metodologia
executiva; ou seja, as concretagens se
dariam de maneira simultânea e combi-
nada, a saber:
u
Formas fixas: utilizadas para as fa-
ces internas das superfícies hidráu-
licas dos pilares. Após desforma, as
superfícies não receberam nenhum
tratamento, permanecendo como
condição acabada final. Este sistema
com formas fixas garantiu a textura e
uniformidade da superfície acabada.
u
Formas deslizantes: utilizadas para as
faces externas dos pilares (sem fluxo
de água em velocidade), otimizando
o processo de movimentação de for-
mas. Após deslizamento, as superfí-
cies foram desempenadas, conforme
procedimento usualmente aplicado
neste processo.
A utilização de formas fixas, nas fa-
ces hidráulicas dos pilares, contribuiu
sobremaneira para a excelente qualida-
de do acabamento do CRFA. Registra-
-se que os concretos das superfícies
hidráulicas do VET, aplicados com o
emprego de formas fixas, não exigiram
nenhum tipo de reparo.
Na concretagem da ogiva foram utili-
zadas formas temporariamente fixas.
O aspecto das superfícies hidráuli-
cas dos Pilares P-21 e P-22 (textura das
faces internas e uniformidade – após
desforma), pode ser observado nas Fo-
tos 13 e 14.
4.4 Operação do vertedouro
As Fotos 15 a 18 mostram o Extra-
vasor em operação. Após o primeiro
ciclo de vertimentos, o vertedouro foi
fechado e inspecionado. Na Foto 19
observam-se aspectos das superfícies
dos pilares e ogiva submetidas ao es-
coamento de troncos.
5. TEMPERATURA DO CONCRETO
NAS ESTRUTURAS
DO VERTEDOURO
Em decorrência do consumo dos
materiais cimentícios da dosagem do
u
Foto 11
Acabamento: textura do
concreto – após desempeno
u
Foto 12
Acabamento: desempeno e
aplicação de cura química na
face hidráulica
u
Foto 13
Superfície hidráulica: pilar P-22 –
montante
jusante
u
Foto 14
Superfície hidráulica: pilar P-21 –
montante
jusante
u
Foto 15
Início de operação: 2016
FLUXO
VET
1...,65,66,67,68,69,70,71,72,73,74 76,77,78,79,80,81,82,83,84,85,...116
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