Revista Concreto & Construções - edição 85 - page 67

CONCRETO & Construções | 67
u
Os 9º e 10º semestres compreende-
riam 20 horas de aulas semanais;
u
O Trabalho de Formatura seria realiza-
do na modalidade de Habilitação até
o 4º ano;
u
O Módulo de Formatura poderia
ser o Mestrado (completar créditos
de mestrado e o exame de quali-
ficação em qualquer modalidade
de engenharia).
Na figura 1 é apresentada a estrutu-
ra básica para qualquer curso de enge-
nharia na EPUSP dentro dos princípios
acima expostos.
4. FLEXIBILIDADE E
MOBILIDADE NA FORMAÇÃO
DE ENGENHEIROS
Há que se considerar, dentre os prin-
cípios acima, que existem dois diferenciais
importantes: a flexibilidade e a mobilidade.
A flexibilidade do aluno em realizar apro-
ximadamente 14% dos créditos à sua li-
vre escolha é um salto no atendimento de
uma demanda dos alunos ao longo dos
anos de que as optativas não fossem ele-
tivas, ou seja, predeterminadas em uma
estrutura curricular (rígida). Isso permite
que ele faça ao menos nove disciplinas,
não especificadas na grade de formação,
fora da EPUSP, em qualquer outro institu-
to ou unidade de ensino da USP. Mas há
também vários docentes da EPUSP que
se esforçam em oferecer novas disciplinas
optativas livres para os alunos que deseja-
rem determinados conceitos tecnológicos
em engenharia. Qualquer disciplina de
grade de formação na EPUSP pode ser
considerada como optativa livre, desde
que vagas sejam reservadas para atender
a essa demanda.
Todavia, o acima exposto não re-
trata apenas flexibilidade, mas também
a mobilidade interna na Universidade,
promovida pela alteração curricular. Há
alunos de engenharia civil, conforme mi-
nhas enquetes, cursando disciplinas no
Instituto de Matemática e Estatística, na
Faculdade de Economia e Administra-
ção, na Faculdade de Direito, na Escola
de Comunicações e Artes, na Faculdade
de Arquitetura e Urbanismo. Há também
muitos deles fazendo essas disciplinas
livres dentro da própria EPUSP, em sua
habilitação ou em outra habilitação. Ok...
mobilidade; um passo cumprido!
Porém, a grande mobilidade pode ser
pensada como sendo o quinto ano, que é
o módulo de formatura, uma grande no-
vidade para a formação de engenheiros.
Até o final do quarto ano o aluno deve
cumprir todas as disciplinas obrigatórias
para sua formatura em uma dada habilita-
ção. E depois? O aluno faz o que quer ou
continua na engenharia civil, por exem-
plo? Há muitas respostas sobre o quinto
ano. O aluno inscreve-se para um mó-
dulo de formatura, que pode ser em sua
habilitação original (civil) ou relacionada a
u
Figura 1
Estrutura básica dos cursos de engenharia civil da EPUSP
Disciplinas do semestre
1
2
3
4
5
6
7
1 sem
28
2 sem
28
3 sem
28
4 sem
28
5 sem
28
6 sem
28
Flexibilidade entre habilitações
7 sem
28
8 sem
24
9 sem
TF
20
10 sem
TF
20
Horas
ß
Créditos
Þ
260
480
12%
Módulo na habilitação (total ou parcialmente) ou em outra habilitação, ou Formação em pesquisa (inclui TF)
540
14%
Optativas livres
840
22%
Engenharia e Ciência da engenharia
48%
1020
26%
Habilitação
48%
1020
26%
Formação básica (inclui humanidades)
74%
3900
100%
160
Estágio
4060
Total
1...,57,58,59,60,61,62,63,64,65,66 68,69,70,71,72,73,74,75,76,77,...100
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