 
          66  |  CONCRETO & Construções
        
        
          da fluência e retração do concreto e o
        
        
          decaimento da taxa de expansão por
        
        
          RAA ao longo do tempo, devido ao cur-
        
        
          to período de observação. Assume-se
        
        
          que as interfaces aço-concreto estejam
        
        
          perfeitamente aderidas. Para a análi-
        
        
          se computacional foram considerados
        
        
          três incrementos de tempo: o primeiro,
        
        
          para a imposição das condições de
        
        
          contorno iniciais do problema; o segun-
        
        
          do, para a simulação da expansão por
        
        
          RAA um ano após a sua identificação; o
        
        
          terceiro, para a simulação da expansão
        
        
          por RAA um ano após a instalação das
        
        
          chapas de reforço.
        
        
          
            4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
          
        
        
          Na Figura 7 observa-se um aumen-
        
        
          to de tensão nas armaduras circunfe-
        
        
          renciais em relação ao concreto isento
        
        
          de expansões por RAA. As Figuras 8
        
        
          e 9 apresentam, respectivamente, as
        
        
          expansões verticais no bloco e no pilar.
        
        
          Pode-se constatar, mediante a com-
        
        
          paração das Figuras 9a e 9b, que a
        
        
          execução do encamisamento metálico
        
        
          foi eficiente para atenuar as expansões
        
        
          verticais por RAA no corpo do pilar. Ao
        
        
          passo que no topo do pilar não foi ob-
        
        
          servada a mesma eficiência por conta
        
        
          da flexão da chapa. A Figura 10 indica
        
        
          a evolução das tensões principais míni-
        
        
          mas s
        
        
          3
        
        
          na porção externa do pilar para
        
        
          os dois cenários analisados. A Figura 11
        
        
          apresenta as tensões de Von Mises nas
        
        
          chapas de reforço e a evolução delas
        
        
          nos pontos de instrumentação, cujos
        
        
          resultados extrapolados correspondem
        
        
          aos obtidos na análise numérica. E, fi-
        
        
          nalmente, a Figura 12 exibe a evolução
        
        
          u
        
        
          
            Figura 6
          
        
        
          Parâmetros de calibração obtidos por retroanálise para a simulação das expansões por RAA do conjunto
        
        
          pilar-fundação em função das tensões devidas ao carregamento e outros mecanismos
        
        
          u
        
        
          
            Figura 7
          
        
        
          Tensões nas armaduras um ano após a identificação da RAA