CONCRETO & Construções | 53
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Figura 4
Ilustrações gráficas do modelo computacional adotado para estimar o comportamento das estruturas
trabalhando de forma elástica, ape-
sar das fissuras existentes.
O modelo matemático tridi-
mensional adotado, consideran-
do uma taxa de expansão de 50
microstrains/ano, simulou os efeitos
provocados pela expansão do con-
creto devido à RAA. Os resultados
foram analisados verificando-se as
tensões nas três direções.
Paralelamente, foram consulta-
das várias entidades internacionais
especializadas no assunto, buscan-
do conhecer sobre produtos a serem
aplicados para a restauração das su-
perfícies e garantir proteção e estan-
queidade para mitigar eventuais ata-
ques às armaduras, potencializadas
pelo ambiente marinho.
O início da monitoração dos ele-
mentos estruturais coincidiu com
o início do período de obras de
reparo (Figura 6), executadas du-
rante os anos de 2009 a 2011, es-
tendendo-se até o ano de 2012,
quando se observou a estabilização
prática das leituras de deformações
(Figura 7).
3. ASPECTOS TÉCNICOS
ADICIONAIS
Na etapa de consulta a entida-
des e profissionais especializados,
procurou-se também comparar pro-
cedimentos, no que diz respeito a
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Figura 5
Prova de carga estática (esquerda) e dinâmica (direita)
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Figura 6
Aspectos da recuperação
superficial de modo a estabelecer
a estanqueidade dos elementos
estruturais
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Figura 7
Medição da expansão entre pontos (distantes mais de 2,5m) de alguns
blocos afetados, durante o período 05/03/2010 a 30/12/2011