82  |  CONCRETO & Construções
        
        
          
            et al.
          
        
        
          (2015) corroboraram a conclusão
        
        
          de Sampaio (2010), mostrando que to-
        
        
          dos os corpos de prova com resina epóxi
        
        
          na superfície da junta de concretagem
        
        
          romperam como uma peça monolítica.
        
        
          
            2.2 Recomendações
          
        
        
          
            normativas
          
        
        
          2.2.1 R
        
        
          esistência à punção
        
        
          A resistência à punção dos blocos
        
        
          estudados, após o reforço, foi calculada
        
        
          considerando o mesmo comportamen-
        
        
          to de lajes maciças de concreto arma-
        
        
          do. A norma brasileira ABNT NBR 6118
        
        
          - Projetos de Estruturas de Concreto –
        
        
          procedimento (2014) recomenda que a
        
        
          resistência à punção em lajes de concre-
        
        
          to armado, sem armaduras de punção,
        
        
          seja verificada considerando um períme-
        
        
          tro de controle
        
        
          
            u
          
        
        
          , determinado conforme
        
        
          indicado na Figura 1, onde deve ser in-
        
        
          vestigado, por meio das Equações 1 e
        
        
          2, a possibilidade de ruptura por tração
        
        
          diagonal. Onde
        
        
          
            d
          
        
        
          é a altura útil da laje ao
        
        
          longo do contorno,
        
        
          ρ
        
        
          é a taxa geométri-
        
        
          ca de armadura de flexão,
        
        
          
            f
          
        
        
          
            c
          
        
        
          é a resis-
        
        
          tência à compressão do concreto,
        
        
          
            u
          
        
        
          é
        
        
          o perímetro crítico e
        
        
          
            F
          
        
        
          
            Sd
          
        
        
          é a força ou a
        
        
          reação concentrada de cálculo.
        
        
          
            [1]
          
        
        
          1
        
        
          3
        
        
          1
        
        
          200
        
        
          0,18. 1
        
        
          (100. . )
        
        
          
            sd
          
        
        
          
            Rd
          
        
        
          
            c
          
        
        
          
            f
          
        
        
          
            d
          
        
        
          t t
        
        
          r
        
        
          æ
        
        
          ö
        
        
          £ =
        
        
          +ç
        
        
          ÷
        
        
          ç
        
        
          ÷
        
        
          è
        
        
          ø
        
        
          
            [2]
          
        
        
          .
        
        
          
            sd
          
        
        
          
            sd
          
        
        
          
            F
          
        
        
          
            ud
          
        
        
          t =
        
        
          2.2.2 R
        
        
          esistência à flexão
        
        
          A mesma consideração feita para
        
        
          punção, ou seja, considerando compor-
        
        
          tamento dos blocos semelhante aos de
        
        
          laje maciça de concreto armado apoia-
        
        
          das nos quatro bordos, foi adotada para
        
        
          o cálculo da resistência à flexão (
        
        
          
            V
          
        
        
          
            flex
          
        
        
          ). Se-
        
        
          gundo Muttoni (2008), a força resistente
        
        
          da laje pode ser calculada pelas Equa-
        
        
          ções 3 e 4. A Figura 2 mostra os raios uti-
        
        
          lizados na determinação do
        
        
          
            V
          
        
        
          
            flex
          
        
        
          da placa.
        
        
          As dimensões do pilar usado nos ensaios
        
        
          dos blocos foram convertidas para a for-
        
        
          ma circular.
        
        
          
            [3]
          
        
        
          2..
        
        
          
            s
          
        
        
          
            flex
          
        
        
          
            R
          
        
        
          
            q c
          
        
        
          
            r
          
        
        
          
            V
          
        
        
          
            m
          
        
        
          
            r r
          
        
        
          p=
        
        
          -
        
        
          
            [4]
          
        
        
          .
        
        
          . . ² 1
        
        
          2.
        
        
          
            ys
          
        
        
          
            R
          
        
        
          
            ys
          
        
        
          
            c
          
        
        
          
            f
          
        
        
          
            m f d
          
        
        
          
            f
          
        
        
          r
        
        
          r
        
        
          æ
        
        
          ö
        
        
          =
        
        
          -ç
        
        
          ÷
        
        
          è
        
        
          ø
        
        
          
            2.3 Tensão de aderência
          
        
        
          Com base na carga de ruptura
        
        
          (
        
        
          
            V
          
        
        
          
            Exp
          
        
        
          ),
        
        
          foi possível calcular, por meio da Equa-
        
        
          ção 5, a tensão de aderência (
        
        
          τ
        
        
          ) na su-
        
        
          perfície dos troncos de pirâmide. A ten-
        
        
          são normal à superfície (
        
        
          σ
        
        
          ) foi calculada
        
        
          de acordo com a Equação 6. A Figura 3
        
        
          mostra a distribuição das tensões atu-
        
        
          antes nos núcleos durante os ensaios.
        
        
          
            [5]
          
        
        
          Exp
        
        
          cos
        
        
          
            l
          
        
        
          
            V
          
        
        
          
            A
          
        
        
          t
        
        
          a
        
        
          =
        
        
          
            [6]
          
        
        
          tan
        
        
          s t a =
        
        
          
            3. PROGRAMA EXPERIMENTAL
          
        
        
          
            3.1 Corpos de prova
          
        
        
          O programa experimental contou com
        
        
          8 (oito) corpos de prova prismáticos, com
        
        
          dimensões de 350 x 350 x 100 mm. Des-
        
        
          ses, um foi monolítico para servir como
        
        
          referência, os demais foram divididos em
        
        
          duas séries. Na série I, foi analisada qual
        
        
          dimensão e ângulo de inclinação lateral
        
        
          eram mais críticos, para tal, foram mol-
        
        
          dados 3 (três) núcleos concêntricos em
        
        
          u
        
        
          
            Figura 1
          
        
        
          Perímetro crítico para pilares
        
        
          internos. (NBR 6118, 2014)
        
        
          u
        
        
          
            Figura 2
          
        
        
          Raios aplicados na determinação
        
        
          do V de lajes lisas
        
        
          flex
        
        
          (MUTTONI, 2008)
        
        
          u
        
        
          
            Figura 3
          
        
        
          Tensões nos núcleos durante os ensaios