80  |  CONCRETO & Construções
        
        
          um acréscimo de 33,5% de resistên-
        
        
          cia em relação o pilar P1. Isso indica
        
        
          que uma taxa maior de tirantes possi-
        
        
          bilitaria um acréscimo ainda maior de
        
        
          força última.
        
        
          Na Figura 5.2 observa-se que a
        
        
          região confinada se concentrou jun-
        
        
          to aos menores lados do pilar P2,
        
        
          semelhante ao indicado por Tan et
        
        
          al. (2013). Para o mesmo estágio de
        
        
          deslocamento aplicado no pilar P3,
        
        
          observa-se o aumento da região confi-
        
        
          nada pelos tirantes. Além disso, para a
        
        
          situação última do pilar P3, foi possível
        
        
          obter um aumento expressivo nas ten-
        
        
          sões de compressão.
        
        
          
            6. CONCLUSÕES
          
        
        
          Apesar de, no ensaio do pilar P3,
        
        
          não ter sido possível alcançar a força
        
        
          máxima, o sistema proposto alcançou
        
        
          maior resistência em relação ao pilar
        
        
          P2, reforçado pelo sistema convencio-
        
        
          nal de PRF. Os tirantes promoveram
        
        
          melhor proteção das faces retas do pi-
        
        
          lar, evitando a expansão lateral do con-
        
        
          creto, como ocorreu com o P2, levan-
        
        
          do à ruina deste. Além disso, o sistema
        
        
          concreto e tirante trabalhou em con-
        
        
          junto desde o início do carregamento,
        
        
          indicando a eficiência do sistema de
        
        
          ancoragem proposto.
        
        
          Como a ruína do pilar P2 ocorreu em
        
        
          uma situação em que as deformações
        
        
          no PRF estavam com valores pequenos
        
        
          comparados com a capacidade de de-
        
        
          formação do tecido, observa-se a baixa
        
        
          eficiência do reforço apenas com PRF
        
        
          para seções com relação entre lados
        
        
          de 1:3 e até maiores.
        
        
          Trata-se de um estudo preliminar,
        
        
          cuja técnica ainda se encontra em de-
        
        
          senvolvimento, com vistas a aumentar
        
        
          o acréscimo de resistência em pilares
        
        
          com grande relação entre lados.
        
        
          u
        
        
          
            Figura 5.1
          
        
        
          (a) Malha de elementos finitos de 1/4 da seção transversal;
        
        
          (b) posição do tirante
        
        
          
            b
          
        
        
          
            a
          
        
        
          u
        
        
          
            Figura 5.2
          
        
        
          Comparação entre a tensão nos tirantes experimental e numérico (MPa)
        
        
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          u
        
        
          R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S