Revista Concreto & Construções - edição 82 - page 78

78 | CONCRETO & Construções
u
Figura 3.3
Ruptura frágil do tirante de aço na região da rosca entre o tirante e a porca
4. RESULTADOS E ANÁLISES
O pilar P1 apresentou uma ruptura
brusca (ver gráfico da Figura 4.1). O pi-
lar P2 apresentou aumento de 19,3%
de resistência em relação ao pilar P1.
No entanto, também apresentou ruptu-
ra brusca, pois reforço de PRF não foi
capaz de confinar lateralmente o maior
lado do pilar, na sua região central. Não
foi possível atingir a força máxima para
o pilar P3, pois o ensaio teve que ser
interrompido antes de se atingir a capa-
cidade da máquina. De qualquer modo,
foi possível observar tendência de
crescimento do diagrama e acréscimo
de resistência em relação ao pilar P2.
Nesse estágio de carregamento não foi
possível observar sinais de ruptura vi-
sível para o pilar P3, que permaneceu
praticamente intacto.
Por meio da Figura 4.2 observa-se
que, na situação de força de pico do
pilar P2 (2,5 mm de deslocamento apli-
cado), a deformação máxima medida
no perímetro da camisa pelos extensô-
metros de 1 a 12 foi de 0,0018mm/mm
(apenas 13% da capacidade de defor-
mação do PRF), o que indica a baixa
eficiência do sistema de confinamento
apenas com PRF. Para o pilar P3, ob-
serva-se que, no instante em que foi
interrompido o ensaio, as deformações
do PRF ainda permaneciam pequenas,
menores que as do pilar P2.
Até a interrupção do carregamento
observa-se que as tensões nos tirantes
ainda permaneciam baixas em com-
paração ao que eles são capazes de
alcançar (ver Figura 4.3). No entanto,
percebe-se a tendência ao aumento
das tensões nos tirantes até o instante
de interrupção do ensaio. Percebe-se
também que, desde o início do car-
regamento, os tirantes apresentaram
aumento nas tensões, indicando que
não houve acomodação inicial e que o
sistema concreto e tirante trabalhou em
conjunto desde o início do ensaio.
A força total resistida pelos perfis
metálicos (100 kN) se manteve cons-
tante e pequena, se comparada com
a força total no pilar (ver Figura 4.4).
Como os perfis tinham uma folga de
1,5 cm em relação à extremidade do
pilar e o diâmetro de furo do perfil foi
maior do que o dos tirantes (descar-
tando efeito de pino), constata-se que
u
Figura 3.4
Posicionamento dos extensômetros elétricos nos pilares
u
Figura 3.5
Posicionamento dos transdutores
nos pilares
1...,68,69,70,71,72,73,74,75,76,77 79,80,81,82,83,84,85,86,87,88,...100
Powered by FlippingBook