Revista Concreto & Construções - edição 81 - page 28

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cos: A. Losberg e G.G. Meyerhof. O
primeiro, engenheiro estrutural, de-
senvolveu seus estudos na Suécia,
enquanto Meyerhof, da área de me-
cânica dos solos, desenvolveu seus
estudos experimentais nos Estados
Unidos.
Hoje, no Brasil, há dois tipos de
pavimentos armados (Figura 1): com
armadura dupla, que é mais tradicio-
nal e é empregado há vários anos,
e com armadura simples – mas com
função estrutural – posicionada a 1/3
da espessura da placa, a partir da
superfície. O modelo estrutural para
pavimentos com armadura simples é
fruto de extenso trabalho de pesqui-
sa desenvolvido pelo IBTS – Instituto
Brasileiro de Telas Soldadas.
O estudo do IBTS teve como
objetivo elaborar modelo de cálcu-
lo similar ao empregado para fibras
de aço, de modo a considerar a ar-
madura superior como material re-
sistente aos esforços gerados pelas
cargas atuantes. Para isso foi me-
dida a resistência residual ou fator
de tenacidade em corpos de pro-
va prismáticos, de acordo com as
normas ASTM 1309 e JSCE – SF
4, variando-se a taxa mecânica da
armadura; no Brasil, é mais empre-
gado o R
e,3
, que é a relação entre a
resistência residual (ASTM 1609) ou
o fator de tenacidade (JSCE – SF4)
pela resistência à fissuração do
concreto, expresso em % A Figura
2 apresenta a curva R
e,3
x Taxa me-
cânica da armadura em corpos de
prova ensaiados de acordo com a
norma JSCE – SF 4.
Para o pavimento com armadura
dupla, o dimensionamento é condu-
zido de acordo com a norma NBR
6118. As principais vantagens dos
pavimentos armados são:
u
possibilidade de placas de gran-
des dimensões, como no siste-
ma
jointless
, nesse caso com di-
mensões da ordem de 30 m (as
u
Figura 1
Piso armado com tela soldada
u
Figura 2
Relação entre o R e a taxa de armadura
e3
1...,18,19,20,21,22,23,24,25,26,27 29,30,31,32,33,34,35,36,37,38,...116
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