Revista Concreto & Construções - edição 79 - page 70

70 | CONCRETO & Construções
II Simpósio sobre Durabilidade
Apoio Institucional
Organização
29 de outubro I Centro de Convenções de Bonito – MS
das Estruturas de Concreto
Discussão dos mais recentes avanços nas pesquisas, nos projetos e na execução
de obras de concreto com maior durabilidade, bem como nos procedimentos para
mantê-las e reabilitá-las com maior eficiência
PALESTRAS DE DESTAQUE
Modelos de vida das estruturas de concreto em serviço
Maria del Carmen Andrade Perdrix
(Instituto de Ciências da Construção Eduardo Torroja – CSIC, Espanha)
Projeto de estruturas de concreto em ambiente severo
Odd Gjorv
(Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia – NTNU)
INFORMAÇÕES
quando comparados períodos de
retorno de 50, 63 e 75 anos, ad-
mitindo a probabilidade de 35% de
serem atingidos ou extrapolados.
Esta pequena variação pode justifi-
car o fato de algumas normas inter-
nacionais, apesar de apresentarem
parâmetros de durabilidade do con-
creto para vidas úteis superiores a
50 anos, tal como a australiana (60
anos) e a britânica (100 anos), não
diferenciam os valores de ações va-
riáveis. Isto evidencia uma lacuna
normativa semelhante a que se en-
contra na brasileira.
No entanto, apesar das cargas
permanentes serem inertes e não
produzirem uma variação significativa
no tempo, deve-se realizar uma análi-
se da influência do efeito
Rusch
para
que se interprete a magnitude da va-
riação da relaxação do concreto ao
longo do tempo e as consequências
que esta pode trazer no dimensiona-
mento dessas estruturas, admitindo
uma VUP de 63 e 75 anos. Ainda, é
necessário considerar o crescimento
da resistência dos concretos após
os 50 anos. Ambas as ações, efeito
Rusch
e crescimento da resistência,
estão praticamente estabilizadas aos
50 anos, ainda assim, pode ter algu-
ma pequena variação que deve ser
considerada nos cálculos.
5. CONCLUSÃO
Conclui-se que, para realizar um
projeto estrutural visando atender o
nível mínimo, intermediário ou su-
perior de durabilidade da norma de
desempenho, as considerações pra-
ticadas neste artigo tornam-se uma
fonte de referência para a dedução
das ações variáveis a serem admiti-
das em projeto.
[01] BOLINA, F.; TUTIKIAN, B. Especificação de parâmetros da estrutura de concreto armado segundo os preceitos de desempenho, durabilidade e segurança contra
incêndio. Revista Concreto e Construções, n. 76, p. 24–38, 2014.
[02] SOUZA JUNIOR, A. C. Aplicação de confiabilidade na calibração de coeficientes parciais de segurança de normas brasileiras de projeto estrutural. Dissertação
(Mestrado em Engenharia). Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo: 2008.
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