CONCRETO & Construções | 25
AS NORMAS NORTE-AMERICANA
E EUROPEIA TRAZEM O TEXTO DA NORMA
E O COMENTÁRIO. ISSO DÁ UMA ABERTURA
DE VISÃO E ENTENDIMENTO
AOS PROFISSIONAIS
“
“
modo, a NBR 6118 acabou por
valorizar mais o concreto armado do
que o concreto protendido. Com a
última revisão, no ano passado, houve
uma melhora na relação, mas ainda
há muito coisa para ser incluída sobre
concreto protendido. Creio que se ela
fosse complementada, haveria menos
receio em usar concreto protendido.
Outra coisa: as normas norte-
americana e europeia trazem o texto
da norma e o comentário. Isso dá
uma abertura de visão e entendimento
aos profissionais. A norma brasileira
carece disso. Os comentários à norma
brasileira acabam por vir através
das Práticas Recomendadas do
IBRACON, que, devido ao espaço
exíguo concedido pela norma brasileira
ao concreto protendido, acabam por
abordar apenas o concreto armado.
IBRACON
– O
que gosta
de
fazer
em
seu
tempo
livre
? V
ocê
ainda
joga
vôlei
?
E
vandro
P
orto
D
uarte
– Na faculdade,
fomos campeões nas competições
universitárias de vôlei no Estado do
Rio de Janeiro em todos os anos do
curso. Mas, ao entrar na faculdade,
eu tive que escolher entre ser um
esportista ou me dedicar aos estudos.
Até aquele momento, eu era um
atleta muito dedicado, com um bom
condicionamento físico. Sempre que
acabava o treino, eu ficava subindo
e descendo as arquibancadas, para
ganhar resistência e impulsão. Mas, na
faculdade, não tinha mais tempo para
isso, porque eu estudava, dava aula
e trabalhava. No mestrado, o doutor
Freire Machado deu-me liberdade para
dar aula e fazer o curso, desde que eu
trabalhasse quarenta horas semanais.
Por isso, acabei largando o vôlei,
jogando apenas na praia, como lazer.
Hoje em dia, o esporte que ainda
posso fazer é correr. Nas horas livres,
o meu grande amigo é o Parque do
Ibirapuera, em São Paulo, a Lagoa
Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro e
o parque de Exposições de Petrópolis,
na região serrana do Rio. Tenho muito
forte comigo a filosofia do corpo são e
mente sã. Por isso, procuro manter a
atividade física.
Além disso, devido ao fato de ter que
me comunicar com sócios estrangeiros,
dedico duas horas do meu final de
semana a treinar meu inglês, ouvindo
e lendo a revista
“Speak up”
. Leio
também as revistas do ACI (
American
Concrete Institute
) e da ASCE
(
American Society of Civil Engineers
).
Fora isso, como também sou filho de
Deus, dedico-me à culinária, inventar
pratos, e sou grande apreciador do
vinho e da cachaça nacional que nos
últimos anos deram um grande salto
de qualidade.
Ponte em balanços sucessivos da Transcarioca, no Rio de Janeiro