CONCRETO & Construções | Ed. 86 | Abr – Jun • 2017 | 39
u
Figura 1
Parâmetros de cálculo para ligações viga-pilar típicas
L
a
L é a distância da face do pilar até o centro de rotação no consolo.
a
que uma ligação seja classificada
como semirrígida ou rígida. O fator
de restrição à rotação (
a
R
), conforme
expressão 2, continua sendo um pa-
râmetro para classificar as ligações.
[2]
( )
1
ef
sec
sec
2
1
3
1
-
ú
û
ù
ê
ë
é
+ = =
L R
EI
R
q
q
a
As
ligações
são
clas-
sificadas
como:
articula-
das, quando
a
R
< 0,15; em
semirrígidas, quando pertencerem
ao intervalo 0,15
≤
a
R
< 0,85; e rígi-
das, quando
a
R
≥
0,85. A determina-
ção do fator de restrição à rotação
(
a
R
) ficou mais explícita, pois o tex-
to apresenta uma expressão para o
cálculo da rigidez secante (R
sec
) da
ligação. Foi também estabelecido
outro parâmetro para classificar as
ligações: a relação M
Sd,rig
/M
y,lim
, de-
finida pela relação entre o momento
elástico de projeto (M
Sd,rig
) e o mo-
mento no início do escoamento da
armadura tracionada (M
y,lim
=
0,9.
A
s
.f
yk
.d). Para ligações rígidas deve
ser respeitada a relação M
Sd,rig
/M
y,lim
≤
0,85, enquanto que, para liga-
ções semirrígidas, M
Sd,rig
/M
y,lim
≤
1,0.
A relação estabelecida para ligações
rígidas estabelece que o dispositivo
de continuidade na ligação deve
permanecer em regime elástico de
tensões para qualquer combinação
de ações no ELU (Estado-limite úl-
timo). Os critérios de especificação
das ligações viga-pilar foram com-
plementados com recomendações
para o projeto, estabelecendo mo-
mentos atuantes limites e dispo-
sições construtivas. Com o novo
texto base, foi possível abordar