Revista Concreto & Construções - edição 86 - page 29

CONCRETO & Construções | Ed. 86 | Abr – Jun • 2017 | 29
Esforço conjunto de 30 autores franceses, coordenados pelos
professores Jean-Pierre Ollivier e Angélique Vichot, o livro
"Durabilidade do Concreto: bases científicas para a formulação de
concretos duráveis de acordo com o ambiente" condensa um vasto
conteúdo que reúne, de forma atualizada, o conhecimento e a
experiência de parte importante de membros da comunidade científica
europeia que trabalha como tema da durabilidade do concreto.
A edição brasileira da obra foi enriquecida com o trabalho de
tradução para a língua portuguesa e sua adaptação à realidade
técnica e profissional nacional.
DURABILIDADE
DO CONCRETO
à
Editores
Jean-Pierre Ollivier e Angélique Vichot
à
Editora francesa
Presses de l'École Nationale des Ponts
et Chaussées – França
à
Coordenadores da
Oswaldo Cascudo e Helena Carasek (UFG)
edição em português
à
Editora brasileira
IBRACON
Patrocínio
DADOS TÉCNICOS
ISBN / ISSN: 978-85-98576-22-0
Edição:
1ª edição
Formato:
18,6 x 23,3cm
Páginas:
615
Acabamento:
Capa dura
Ano da publicação:
2014
à
Informações
:
fissuras e do desgaste do mesmo.
A dureza Shore A não era atendida. A
solução foi pelo impedimento do uso
de Neoprene.
4. RECOMENDAÇÕES
E CONCLUSÃO
Os ensaios dos materiais e do
concreto devem seguir o recomenda-
do em norma, mas vale a pena desta-
car alguns ensaios importantíssimos
de serem realizados, e que são os
seguintes:
u
Estudo de Dosagem Racional;
u
Exsudação;
u
Teor de Ar aprisionado;
u
Reatividade dos agregados com os
álcalis do cimento (RAA);
u
Teor de sulfatos e cloretos dos
agregados;
u
Módulo de Elasticidade;
u
Teor de material pulverulento;
u
Retração do Concreto (principal-
mente no caso de pavimento);
u
Avaliação do Produto de Cura.
Outros ensaios deverão ser especi-
ficados, e são muitos, mas dependem
do tipo de obra. Por exemplo, no caso
de túneis é muito importante o ensaio de
aderência entre o concreto e a rocha. No
caso de obras hidráulicas, o ensaio de ab-
sorção de água por imersão e fervura, etc.
Em função do exposto nos itens 1,
2 e 3, pode-se concluir que um Con-
trole Tecnológico bem executado traz
benefícios aos executores e proprietá-
rios da obra, tanto em qualidade quan-
to em redução de prazo e custo.
O custo dos serviços de Contro-
le Tecnológico bem realizado é mui-
to baixo em relação ao custo total
do empreendimento.
E, por fim, é importante ressaltar
que a Empresa de Controle Tecnológi-
co tem que, no mínimo, ser acreditada
pelo INMETRO (condição necessária,
mas não suficiente), com profissionais
treinados constantemente e com a co-
ordenação de Engenheiros especiali-
zados na área de ensaios. No caso de
obras prediais o Controle Tecnológico
deverá ser contratado pela empresa
responsável pela Construção da obra.
Já, nas demais obras, como METRÔ,
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE
ÁGUA E ESGOTO, PISCINÕES, RO-
DOVIAS, FERROVIAS, PORTOS etc.,
o contratante deverá ser o PROPRIE-
TÁRIO da mesma. A empresa cons-
trutora poderá realizar o seu Controle
Tecnológico, mas isto não elimina e
nem minimiza o Controle do Proprietá-
rio da obra.
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