Revista Concreto & Construções - edição 85 - page 87

CONCRETO & Construções | 87
u
Tabela 7 – Dosagem de EPS com relação a massa de cimento
Traço
Massa de pérolas de EPS (g)
Massa proporcional ao cimento
T-1
288
0,016
T-2
176
0,011
T-3
120
0,0075
T-4
91,2
0,0057
T-5
766,4
0,0479
T-6
718,5
0,0479
T-7
795
0,053
traço, buscando sempre melhorar o
desempenho do concreto, manten-
do sua massa específica dentro dos
limites para ser considerado CLE.
Para execução deste trabalho par-
tiu-se de um traço pré-estabelecido
de concreto de Pós Reativos – CPR
segundo (VANDERLEI, 2004), traço
este que pode ser observado na Ta-
bela 6. O âmbito deste trabalho foi
produzir um material que possa ser
classificado como Concreto Leve de
Alta Resistência (CLAR), a partir de
um CPR com a adição de pérolas
de EPS. A Tabela 7 mostra as dife-
rentes dosagens de EPS em relação
à massa de cimento do traço pré-
-estabelecido de CPR. Os Traços
T-1, T-2, T-3 e T-4 foram feitos com
CPV-ARI, já os traços T-5, T-6 e T-7
foram confeccionados com Cimento
Branco.
Foram moldados 4 corpos de
prova cilíndricos com dimensões
100x200 mm, para os ensaios de
compressão axial (Figura 4) e 3 es-
feras de diâmetro de 219 mm para
os ensaios de tração por compres-
são pontual (Figura 4), ensaio utili-
zado como um dos critérios de ava-
liação no CONCREBOL. Os ensaios
mecânicos foram realizados aos 7
dias de idade, pois, de acordo com
HOLM e BREMNER (1994) apud
ROSSIGNOLO (2009), os concre-
tos leves apresentam aos 7 dias
80% da resistência à compressão
observada aos 28 dias. As adi-
ções mostradas na Tabela 7 são a
quantidade de EPS adicionada em
gramas para um consumo de 15
quilos de cimento – o traço foi feito
em betoneira.
3.1 Procedimento de mistura
Este processo é de extrema im-
portância para qualidade do concre-
to e tendo em vista a importância
desse processo ele foi altamente
controlado. Os materiais finos (ci-
mento, sílica e quartzo) eram mistu-
rados previamente em um recipiente
seco para que a homogeneidade da
mistura fosse garantida. Após, foi
adicionado o agregado miúdo e, en-
tão, os materiais foram lançados na
betoneira, seguindo a ordem confor-
me Tabela 8.
Em todo processo de mistura a be-
toneira ficava com sua boca tampada
para que a perda de material fino fosse
a menor possível.
u
Figura 4
Corpos de prova antes
do rompimento
u
Figura 5
Bola de concreto
u
Tabela 8 – Processo de misturas dos materiais
Procedimento
Tempo inicial (s)
Tempo final (s)
EPS + 50% Água
0
30
Ligantes com agregado miúdo
30
120
Limpeza e espera
120
150
50% água + Aditivo
150
450
1...,77,78,79,80,81,82,83,84,85,86 88,89,90,91,92,93,94,95,96,97,...100
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