Revista Concreto & Construções - edição 89 - page 11

CONCRETO & Construções | Ed. 89 | Jan – Mar • 2018 | 11
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PERGUNTAS TÉCNICAS
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da
ABNT NBR 15961-1,
que
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foi apresentada por um cliente
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GUILHERME RESENDE
E
ngenheiro
C
ivil
Essas são recomendações de ordem
informativa. É necessário ainda reali-
zar, pelo menos, o ensaio de prisma
para se certificar do comportamen-
to conjunto argamassa-bloco na
alvenaria.
Deixando claro o ponto acima: as
duas informações, do livro e da nor-
ma, são equivalentes. O livro re-
comenda entre 0,7 a 1,5 vezes f
bk
.
A norma limita o valor máximo a
0,7 x f
bk
, porém com f
bk
tomado na
área líquida, que é aproximadamente
igual a 2x o f
bk
padrão (na área bru-
ta). Portanto, o limite máximo será
0,7 x 2 = 1,4 ~1,5.
GUILHERME PARSEKIAN,
PRESIDENTE DO COMITÊ EDITORIAL
Manifestação do IBRACON sobre o lamentável
acidente na Capital Federal
A
engenharia brasileira encontra
no concreto de cimento por-
tland seu grande parceiro e material de
construção para edificar qualidade de
vida nas cidades, sabe – por intermé-
dio de seus excepcionais profissionais
e suas empresas de excelência – que
todas as edificações, pontes e viadu-
tos necessitam de cuidados desde
o primeiro momento que são postas
em uso.
Projetos e execuções da mais alta
qualidade exigem cuidados ao longo
de toda vida útil da obra, que se ma-
terializam em rotineiras inspeções e
manutenções que ampliem o prazo de
serviço e utilização das mesmas.
O episódio do desabamento de par-
te do viaduto da Galeria dos Estados,
no Eixão Sul de Brasília, foi previsto e
anunciado.
Em 2011, estudo do Sindicato
Nacional das Empresas de Arquite-
tura e Engenharia Consultiva (Sina-
enco) já alertava para o agravamento
dos problemas de uso do viaduto
constatados em inspeção visual feita
em 2009, conclamando as autorida-
des públicas para a intervenção ur-
gente de manutenção.
Esse alerta foi reforçado pelo Rela-
tório do Tribunal
de Contas do
Distrito Federal
de 2012, que
elencou o viadu-
to entre as obras
públicas da capi-
tal brasileira com
necessidade de
reparo e manu-
tenção urgentes.
A Campanha
pela Manuten-
ção do Ambiente Construído, lançada
em 2005 pelo Sinaenco, fez inspeções
visuais em 22 cidades brasileiras, anali-
sando as condições de operação e ma-
nutenção de pontes, viadutos, estra-
das, galerias pluviais, praças, parques
e edificações públicas. Cada inspeção
apontou para o envelhecimento do
patrimônio construído, sem o devido
cuidado dos órgãos governamentais
com a inspeção e manutenção desses
bens públicos.
Recentemente o programa “Fantás-
tico” veiculou matéria sobre o estado
de manutenção de pontes e viadutos
da cidade de São Paulo. A reportagem
mostrou os problemas de três obras
de arte urbanas (Ponte Jânio Quadros,
Viaduto General Olímpio da Silveira e
Ponte da Frequesia do Ó), entre as 75
avaliadas pelo Sinaenco no primeiro se-
mestre de 2017.
“O tema deve ganhar maior con-
sideração das autoridades públicas”,
reconheceu o governador do Distrito
Federal, Rodrigo Rollemberg.
Desde 1972, ano de sua criação, o
Instituto Brasileiro do Concreto, asso-
ciação técnica nacional, formada por
profissionais e empresas do segmento
construtivo em concreto, dedica-se,
dentre outros inúmeros temas, à ques-
tão da durabilidade do concreto.
Seus congressos, cuja 60ª edição terá
lugar no próximo mês de setembro no sul
do país, sempre abordaram o tema, com
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