CONCRETO & Construções | Ed. 89 | Jan – Mar • 2018 | 9
u
coluna institucional
Diretorias Regionais: o
braço forte do Instituto
H
istoricamente, o ser hu-
mano se reúne em gru-
pos de interesse. Pare-
ce que é na associação
com outros indivíduos
que fica mais fácil aflorar a capacida-
de de evoluir e de construir uma so-
ciedade melhor.
Lógica semelhante se aplica ao mun-
do dos negócios. Por meio de uma
Associação, empresas, entidades e
profissionais de vários calibres podem
se reunir para trocar experiências,
buscar alternativas para a superação
de desafios e explorar novas oportu-
nidades, dentro da abrangência de
seu campo de ação.
Além da construção de uma pode-
rosa rede de relacionamentos, o associativismo pode co-
laborar diretamente para amenizar os efeitos de uma crise
econômica por meio do conhecimento que gere desenvol-
vimento tecnológico.
O Instituto Brasileiro do Concreto conta hoje com mais de
mil e duzentos sócios profissionais e mais de 80 Empresas
Mantenedores, com cerca de 25 Regionais que cobrem todo
o país, praticamente um Diretor Regional para cada unidade
da federação.
Considerando que cada Regional deve ser estruturada com
no mínimo 3 membros, Diretor Regional, Diretor Administra-
tivo e Diretor Técnico, as Regionais congregam hoje mais de
75 profissionais de alto nível engajados em levar a missão do
IBRACON aos principais centros e polos econômicos do país.
Segundo o artigo 50 do Estatuto, as Regionais têm o mes-
mo objetivo e missão do IBRACON, ou seja, promover, de-
senvolver e defender o bom uso do concreto. Diz também o
artigo 51 que o mandato do Diretor Regional termina com o
mandato do Diretor Presidente do IBRACON, podendo ser
reconduzido somente uma vez mais em sequência. Essa
cláusula assegura a renovação permanente dos voluntários
Diretores Regionais, de tal forma a proporcionar o salutar ro-
dízio do poder e a preservação de todos os interesses locais.
Com a aprovação pelo Conselho Diretor e Diretoria do Institu-
to do novo Regulamento das Regionais, ocorrido em setem-
bro de 2016, houve uma grande dinamização das atividades
das Regionais.
O Diretor Presidente atual, Julio Ti-
merman, colocou à disposição de
cada Diretor Regional um recurso de
mil reais anuais, renováveis, mas não
cumulativos, e criou, na contabilida-
de do Instituto, a figura do Centro de
Custo, ou seja, cada Regional pode,
com ética e probidade, “gerenciar”
esse e outros recursos gerados local-
mente pelo seu grupo.
Dessa maneira as Diretorias Regionais
passaram a colaborar intensamente
para o crescimento do número de as-
sociados do IBRACON e a promover
atividades técnico-científicas regula-
res, como reuniões, palestras, confe-
rências, comitês técnicos e cursos.
Mobilizaram, durante 2017, em plena
crise econômica e política no país, mais de 4 mil profissionais
através de eventos locais, alguns dos quais chegaram a su-
perar 600 participantes em um só seminário.
Hoje há Regionais mais ativas, como as de Rio de Janeiro,
Pernambuco, Campo Grande, Tocantins, Triângulo Mineiro,
Bahia, Belém, Rio Grande do Sul, Paraná, e outras que che-
gam a organizar mais de 6 eventos por ano, um a cada 2
meses, consolidando o IBRACON como fonte dinâmica do
saber técnico e científico na área de estruturas de concreto.
Com o apoio da Diretoria nacional, através do Diretor de
Relações Institucionais, as Regionais são estimuladas a
juntar esforços com Entidades congêneres, tipo CREAs,
SINDUSCONs, ADEMIs, ABECE, ABMS, ALCONPAT, AB-
CIC, ABCP, ABESC, Clubes e Institutos de Engenharia,
Universidades e Faculdades para dar maior amplitude e
alcance aos eventos. O IBRACON gostaria de liderar esses
encontros regionais, mas isso não impede as Regionais de
apoiarem eventos liderados por outras Entidades. O im-
portante é estar contribuindo para o aumento do saber em
engenharia de concreto.
A opção por um projeto, um empreendimento em concreto,
advém do sólido conhecimento desse material e da exis-
tência de suporte e capacitação técnica em toda a cadeia,
passando pelos fornecedores de materiais e serviços, os
laboratórios de ensaio, os escritórios de projeto, os órgãos
públicos, a normalização e as práticas recomendadas com
procedimentos corretos de execução e controle, assim