10 | CONCRETO & Construções | Ed. 91 | Jul – Set • 2018
Patrocínio
AQUISIÇÃO:
(Loja Virtual)
DADOS TÉCNICOS
ISBN 9788598576244
Formato:
18,6 cm x 23,3 cm
Páginas:
484
Acabamento:
Capa dura
Ano da publicação:
2015
COMENTÁRIOS E EXEMPLOS DE
APLICAÇÃO DA ABNT NBR 6118:2014
A publicação traz comentários e exemplos de aplicação da nova norma
brasileira para projetos de estruturas de concreto - ABNT NBR
6118:2014, objetivando esclarecer os conceitos e exigências normativas
e, assim, facilitar seu uso pelos escritórios de projeto.
Fruto do trabalho do Comitê Técnico CT 301, comitê formado por
especialistas do Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON) e da
Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE),
para normalizar o Concreto Estrutural, a obra é voltada para engenheiros
civis, arquitetos e tecnologistas.
estudantes que sorviam intensamente
suas palavras: “Não percam as opor-
tunidades, não basta ser competente
e bem formado, tem de chegar antes
para vencer!”.
Assim é no trabalho voluntário de normas.
Em todas as instituições que citei há
inúmeras normas que se sobrepõem,
só para citar vide ABNT NBR 15575 e
ABNT NBR 6118, que têm limites bem
distintos para deformações, fissura, es-
tanqueidade, durabilidade, etc.
Nas contradições ganham aquelas
normas que pegam e ficam pra trás as
que não pegam e ninguém nunca usa,
apesar de existirem. É como Lei: umas
pegam e outras não pegam!
Então, na verdade, os grupos no IBRA-
CON são formados voluntariamente
com base na liderança, no carisma e
na objetividade do Coordenador do
Comitê Técnico, que nada mais é que
um grande líder.
Participam dos CTs praticamente os
mesmos profissionais, mas certos CTs
vão pra frente, produzem, organizam
seminários, encontros, workshops, pu-
blicam e APARECEM! Outros morrem
na praia e você vai conferir que ambos
os CTs tinham mais ou menos as mes-
mas pessoas.
A ciência e a tecnologia do concreto é
relativamente pequena e as interfaces e
sobreposições são muitas.
Cabe ao líder organizar o trabalho, esti-
mular, dar o exemplo, descentralizar as
decisões, respeitar os colegas voluntá-
rios, tirar o melhor de cada um, contor-
nar os problemas, ser flexível, pró-ativo
e criar um ambiente saudável e profícuo
de trabalho e desenvolvimento.
Cabe ao líder trabalhar diplomatica-
mente as interfaces com o trabalho de
outros líderes, sem perder sua autono-
mia e independência.
Vai sair na frente quem tiver maior ca-
pacidade de trabalho em grupo.
Os CTs 401, 402, 701, 702 e 802, só
para dar um exemplo, têm várias so-
breposições e interfaces.
Cabe aos coordenadores compor seu
grupo, dar estímulo a eles, criar bom
ambiente de trabalho profícuo, enfim
administrar e sair na frente dos demais.
Não cabe ao CTA neste momento, nem
à Diretoria, limitar alcances nem criar
barreiras a grupos voluntários, produ-
tivos e entusiasmados, que nem bem
começaram suas atividades. Em últi-
mo caso, diante de alguma confusão
grave e concreta, algo efetivo e con-
troverso, o Estatuto e o Regulamento
(
preveem que o CTA, a Diretoria, o Con-
selho e a Assembleia possam interferir
e decidir, mas seria em último, último,
último, último, último, ... caso e sempre
diante de algo real e nunca
“a priori”
.
Não cabe limitar o trabalho que nem
sequer foi iniciado!
PAULO HELENE – DIRETOR TÉCNICO DO IBRACON