CONCRETO & Construções | Ed. 86 | Abr – Jun • 2017 | 93
PCA-Portland Cement Association[3].
No primeiro traço para uso do po-
licarboxilato convencional[4], utilizou-
-se uma quantidade maior de cimento,
enquanto que, para o uso de policar-
boxilato modificador de viscosidade,
reduziu-se a quantidade de cimento,
mas mesmo assim os resultados de re-
sistência atenderam às especificações
para concretos de parede e com menor
custo (Tabela 2), como o traço de con-
creto autoadensável ensaiado com o
PCMV permitiu a redução da quantida-
de de pasta e aumento da quantidade
de brita 0, há uma contribuição indireta
para o aumento de módulo de elasti-
cidade, embora parâmetro não tenha
sido avaliado neste estudo.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foram realizados os ensaios de flui-
dez em cone de Kantro para determinar
a dosagem ótima de cada aditivo. Com
as mesmas doses foram ensaiadas
em reometria rotacional as pastas para
avaliação da viscosidade e tensão de
escoamento, e calorimetria. No Gráfico
1, estão apresentados os valores de
espalhamento comparativos do PCE
versus PCMV. É possível verificar que,
para uma mesma fluidez, é necessária
uma dosagem levemente mais alta de
PCMV quando comparado ao PCE nas
dosagens acima de 0,3%. Essa diferen-
ça de dosagem foi considerada para os
ensaios em concreto. Dosagens mais
altas de aditivo policarboxilato tendem
a aumentar a segregação e exsudação,
fato que pode ser avaliado na Figura 4
é possível verificar que o aditivo PCMV,
em nenhum dos casos, apresentou ex-
sudação; já o aditivo PCE, após a do-
sagem de 0,35%, apresenta exsuda-
ção, porém os valores de fluidez estão
muito próximos.
Foram realizados os ensaios de re-
ometria rotacional com ambos aditivos
PCE e PCMV, utilizando-se os resulta-
dos de tensão de escoamento, viscosi-
dade aparente para cada dosagem dos
u
Gráfico 1
Avaliação do espalhamento de ambos aditivos pelo ensaio de cone
de Kantro
u
Gráfico 2
Avaliação da viscosidade aparente para PCE versus PCMV
u
Gráfico 3
Avaliação da tensão de escoamento do PCE versus PCMV