Revista Concreto & Construções - edição 92 - page 13

CONCRETO & Construções | Ed. 93 | Jan – Mar • 2019 | 13
Patrocínio
PRÁTICA RECOMENDADA IBRACON/ABECE
Controle da qualidade do concreto reforçado com bras
Elaborada pelo CT 303 – Comitê Técnico IBRACON/ABECE sobre Uso de
Materiais não Convencionais para Estruturas de Concreto, Fibras e Concreto
Reforçado com Fibras, a Prática Recomendada “Controle da qualidade do
concreto reforçado com fibras” indica métodos de ensaios para o controle
da qualidade do CRF utilizado em estruturas de concreto reforçado com
fibras e estruturas de concreto reforçado com fibras em conjunto com
armaduras.
A Prática Recomendada aplica-se
tanto a estruturas de placas
apoiadas em meio elástico
quanto a estruturas sem
interação com o meio elástico.
DADOS TÉCNICOS
ISBN: 978-85-98576-30-5
Edição:
1ª edição
Formato:
eletrônico
Páginas:
31
Acabamento:
digital
Ano da publicação:
2017
Coordenador
:
Eng. Marco Antonio Carnio
A Q U I S I Ç Ã O
(Loja Virtual)
tes com pontes e viadutos. Um deles,
segundo ele, é a avaliação técnica de
projeto (ATP), isto é, a verificação de um
projeto estrutural por uma terceira par-
te, reduzindo os riscos originados de fa-
lhas no projeto, que perfazem 30% dos
acidentes. Outra recomendação foi a
inspeção periódica das estruturas para
avaliação do seu desempenho e sua
recuperação já no aparecimento das
primeiras manifestações patológicas, o
que garantiria o menor custo possível
de manutenção para o contratante.
A inspeção periódica de obras de arte
especiais é normatizada no Brasil pela
ABNT NBR 9452/2016, que estipula:
u
A inspeção cadastral logo após a
conclusão da obra ou sua concessão,
para seu cadastramento geométrico,
o que pode compensar a ausência do
projeto estrutural original;
u
A inspeção rotineira anual, para
acompanhar visualmente anomalias
e intervenções;
u
A inspeção especial a cada cinco
anos, de caráter pormenorizado, para
mapear gráfica e quantitativamente as
manifestações
patológicas;
u
A inspeção ex­
traordinária pa­
ra os casos de
eventos
não
previstos (abal-
roamento, coli-
são etc.), focada
nos componen-
tes afetados.
A norma, com for-
ça de lei, classi-
fica o estado de
conservação das
OAEs em função
de três parâmetros
– segurança es-
trutural, funcionali-
dade e durabilidade – atribuindo no-
tas de 1 a 5, onde 1 e 2 significam
estado crítico, que demanda interven-
ções urgentes.
Eng. Vitor Aly responde a questionamento do auditório
durante sessão de debates
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