Revista Concreto & Construções - edição 84 - page 87

CONCRETO & Construções | 87
poderia ser substituído pelo Mohr-Cou-
lomb modificado, enquanto no modelo de
barras o carregamento horizontal poderia
ser corrigido para levar em conta o arque-
amento do empuxo, de maneira análoga
ao que foi feito para a carga vertical.
Um modelo de barras, mais simples
e adequadamente calibrado, pode for-
necer informações iniciais valiosas na
análise do problema.
Nos modelos de hierarquia su-
perior é possível, no entanto, ob-
ter informações adicionais, como o
comportamento do maciço escava-
do, incluindo a curva de recalques
na superfície, suas tensões e regiões
de plastificação.
4. CONCLUSÕES
A interação solo-estrutura é muito
importante na de-
finição do com-
portamento estru-
tural e pode ser
modelada numeri-
camente de diver-
sas formas, desde
a representação
do solo por vincu-
lações elásticas,
como no modelo de Winkler, até mo-
delos de elementos finitos não lineares.
Embora seja tentadora a ideia de
sempre se utilizarem modelos mais
sofisticados para essas análises, uma
vez que programas e equipamentos de
informática estão hoje disponíveis a um
custo razoável, essa opção deve sem-
pre ser evitada de início.
Modelos mais simples, desde que
baseados em hipóteses adequadas,
trazem resultados tão bons quan-
to, como se observa no exemplo
apresentado.
Ocorre que, em vários casos, os
resultados obtidos podem ser insu-
ficientes. Cabe ao engenheiro iden-
tificar a possibilidade de, a partir
de modelos hierarquicamente mais
simples, avançar para modelos mais
u
Figura 10
Regiões de plastificação do maciço
u
Figura 11
Modelo 3 – Adequação do carregamento para modelo
de barras
60 tf/m/m
60 tf/m/m
25 tf/m/m
u
Figura 12
Momento fletor – carregamento revisado
95
tf.m/m
95
tf.m/m
120
tf.m/m
120
tf.m/m
u
Figura 13
Força normal – carregamento revisado
140 tf/m
255 tf/m
230 tf/m
230 tf/m
1...,77,78,79,80,81,82,83,84,85,86 88,89,90,91,92,93,94,95,96,97,...100
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