Revista Concreto & Construções - edição 84 - page 77

CONCRETO & Construções | 77
simulou-se um modelo tridimensional no
qual se extraíram os deslocamentos de-
vidos ao peso próprio da estrutura. Os
resultados são apresentados nas Figu-
ras 4 e 5 com valores característicos.
3.3 Modelo com apoios fictícios
(MAF)
De forma simplificada, a força nos
estais pode ser obtida a partir das rea-
ções de apoio por meio do equilíbrio dos
nós, conforme ilustrado na Figura 6.
O equilíbrio é dado segundo as
equações 1, 2 e 3.
[1]
R N
cos θ
=
[2]
7,5
cos θ
l
=
onde:
N: força no estai;
R: reação de apoio obtida no modelo;
q
: ângulo de inclinação do estai;
l : comprimento do estai em metro.
Substituindo-se a equação (2) em
equação (1), obtém-se a equação 3
[3]
R.l
N
7,5
=
Os resultados são apresentados
nas Figuras 7 e 8.
A Tabela 1 resume os esforços devi-
do ao peso próprio em cada estai.
3.4 Modelo com cabos
tensionados (MCT)
Com os dados obtidos na Tabela 1,
elaborou-se um modelo que simula o
tensionamento inicial nos cabos.
De acordo com as prescrições da
ABNT NBR 7188:2013, a sobrecarga
acidental a ser considerada em pas-
sarelas de pedestres é uma carga uni-
formemente distribuída de intensidade
p = 5 kN/m², não majorada pelo coe-
ficiente de impacto (Figura 9). O carre-
gamento é aplicado no centróide da
seção, distante de 0,076 m do eixo
u
Figura 3
Vista isométrica do modelo
estrutural
u
Figura 4
Estrutura deformada
u
Figura 5
Deslocamentos verticais
no tabuleiro devido ao peso
próprio – modelo inicial
u
Figura 6
Corte típico
u
Figura 7
Modelo estrutural com apoios
fictícios
u
Figura 8
Reações nos apoios (unidade: kN)
1...,67,68,69,70,71,72,73,74,75,76 78,79,80,81,82,83,84,85,86,87,...100
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