106 | CONCRETO & Construções
Atende aos requisitos da norma ASTM C
494 (TIPO A e F), ASTM 1017, NBR 11768
e é compatível com todos os tipos de ci-
mento Portland.
2.2 Métodos
O método de dosagem definido foi o
proposto por AÏTCIN (2000). O método
baseia-se na norma ACI 211-1 (1991).
Foram definidos quatro níveis de re-
sistência, 50MPa, 65MPa, 80MPa e 95
MPa e quatro teores distintos de pó de
pedra: 0%, 6%, 12% e 18%, conforme
TABELA 1.
A idade foi definida em 3, 7 e 28 dias
para os ensaios de resistência à compressão
(NBR-5739:2007), para analisar sua evolu-
ção, e para ensaios de tração por compres-
são diametral (NBR-7222:2011) e módulo
de elasticidade (NBR-8522:2008), 28 dias.
Foram adotados três corpos de prova para
as resistências à compressão, três à tração
por compressão diametral e três para a de-
terminação de módulo de elasticidade, a fim
de dar validade às conclusões experimentais.
Assim, para cada traço definido, foram ne-
cessários 15 corpos de prova. Dessa forma,
moldaram-se 240 corpos de prova.
Considerando a quantidade excessiva
de finos nos concretos produzidos e, após
análises preliminares em ensaios pilotos,
que demonstraram a influência da adição
de finos na consistência da pasta de ci-
mento e da argamassa, a quantidade de
superplastificante teve que ser ajustada
para cada traço no momento da produção
do concreto.
Os corpos de prova (CPs) foram rom-
pidos nas idades determinadas respeitan-
do as tolerâncias de tempo determinadas
pela ABNT NBR 5739:2007. As figuras
2, 3 e 4 ilustram a execução dos ensaios
de resistência à compressão, à tração por
compressão diametral e a medição da de-
formação, respectivamente.
3. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE
DOS RESULTADOS
3.1 Resistência à compressão
A TABELA 2 apresenta os resultados
obtidos para a resistência à compressão de
todos os concretos produzidos, na idade
correspondente.
A ANOVA, com nível de significância de
95%, realizada com base nos dados de re-
sistência à compressão, é apresentada na
TABELA 3.
De acordo com a ANOVA, verifica-se
a influência da relação A/A na resistência à
compressão dos concretos estudados, da
mesma forma que os resultados encontra-
dos na literatura. A análise ainda compro-
vou a influência da substituição do cimento
u
Quadro 3 – Caracterização
granulométrica do agregado
graúdo - Fonte: fabricante (2014)
Peneira
% média
retida
% média
acumulada
19
12
12
12,5
47
59
9,5
29
88
6,5
11
99
4,8
–
99
Fundo
1
100
u
Tabela 1 – Faixas de
resistências esperadas
Classe
Faixa de
resistência
esperada (MPa)
Relação
A/A
1
50
0,35
2
65
0,31
3
80
0,28
4
95
0,26
Fonte: Aïtcin (2000)
u
Figura 2
Ensaio de resistência à
compressão nos CPS de CAR
u
Figura 3
Ensaio de resistência à tração
por compressão diametral nos
CPS de CAR
u
Figura 4
Medição da deformação com
extensômetro nos CPS de CAR