Revista Concreto & Construções - edição 78 - page 42

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do ângulo de inclinação das diagonais, o qual pode ser menor
no CP, pois a peça protendida (e a peça com força normal
de compressão significativa) é dimensionada usualmente para
não haver fissuração em serviço. Isto é o que quer dizer a ex-
pressão “compressão significativa”. Em outras palavras, o di-
mensionamento no ELU não dispensa verificações em serviço.
Da mesma forma, no flange aplica-se modelo de treli-
ça derivado de campos de tensão, conforme foi mostra-
do na Figura 7. O mesmo se pode dizer do nó de apoio,
da ancoragem das armaduras, e ainda do tratamento da
zona D, cujo esforço de pesquisadores em datas recen-
tes consiste em integrá-la à zona B, numa só treliça.
Quanto à protensão da armadura, como se mostrou,
o modelo resistente é separado em duas partes, obser-
vando-se o seguinte: na primeira, a protensão atua como
ação, com tensão
,
pnd
σ
, e nela só há forças no banzo
inferior, iguais em intensidade e de sentidos opostos no
concreto e na armadura. Na segunda, a armadura de pro-
tensão atua como se fosse passiva com o restante de
resistência disponível
,
(
pyd
pnd
f
σ
). Como se vê, a soma
de ambas as partes explora no máximo a resistência
pyd
f
.
Por fim, acentua-se a possibilidade de uso do efeito
de arco, desde que a ancoragem da armadura garanta a
força de empuxo correspondente.
[01] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto. Rio de Janeiro, 2014.
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