Os seminários congregaram especialistas em discussões sobre o BIM no projeto, construção e manutenção, as perspectivas de investimentos no setor de infraestrutura de transportes no Brasil no curto prazo, as tecnologias inovadoras de empresas do setor da construção civil, que patrocinaram o 62º CBC 2020 e outros temas.

 

O II Seminário de Edifícios Altos, coordenado pelo diretor da PhD Engenharia, Eng. Douglas Couto, reuniu os especialistas Matthew Vallis, diretor da Windtech Consultants, que abordou os limites normativos e a influência dos modelos climáticos no ensaio de túneis de vento, os efeitos induzidos pelo vento, Sergio Stovolas, engenheiro da STO Análises e Soluções Estruturais, que mostrou a influência dos efeitos induzidos pelo vento na concepção estrutural, Alexandre Britez, diretor GP&D Consultoria e Projetos, apresentou as inovações em sistemas de fachada e retrofit, e Renato Cortopassi, diretor da Kalil Engenharia, abordou a interação solo-estrutura.

 

O II Seminário de Pavimentos de Concreto, coordenado pelo diretor técnico do IBRACON, Prof. José Tadeu Balbo, contou com a participação de Andréia Cargnin, pesquisadora da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, que apresentou as bases tratadas com cimento de alto desempenho para pavimentos, Publio Rodrigues, diretor técnico da LPE Engenharia e Consultoria, que apresentou o novo guia brasileiro de projetos para pavimentos de concreto urbanos, Liv Haselbach, professora da Universidade de Lamar, que abordou o concreto permeável para pavimentos, e Lev Khazanovich, professor da Universidade de Pittsburgh, que tratou de modelos de predição de desempenho para pavimentos rígidos. Por fim, o Prof. Balbo convidou a todos para participar das reuniões do Comitê Técnico do IBRACON de Pavimentos de Concreto (CT 306).

 

O III Seminário de Estanqueidade das Estruturas de Concreto, coordenado por Emilio Takagi, diretor técnico da Penetron, trouxe especialistas para tratar do nível de estanqueidade das estruturas de concreto (Aline Marques) e das diretrizes para projeto de estruturas de concreto estanques (Simão Priszkulnik, do IBRACON), para execução de reservatórios (Isael Araújo Melo, da SABESP) e para execução de fundações de reservatórios (Jeruza Cristina Scheibe, da SANEPAR).

 

O V Painel de Assuntos Controversos, coordenado pelo diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do IBRACON, Prof. Bernardo Tutikian, e patrocinado pela GCP, discutiu o tema do consumo mínimo de cimento no concreto pela perspectiva da reserva alcalina (Enio Pazini, vice-presidente do IBRACON), do uso de aditivos (Rogério Venâncio, diretor técnico da GCP), do uso de adições (Holger Schmidt, gerente de produto da MC Bauchemie), do controle de recebimento e aceitação do concreto (Carlos Britez, diretor da Britez Consultoria) e do histórico da indústria brasileira da construção (Luiz Brito, gerente da Votorantim Cimentos).

 

Um Painel Técnico com representantes de empresas patrocinadoras e expositoras, coordenado pelo diretor de relações institucionais do IBRACON, Prof. César Daher, apresentou as soluções em concreto para estruturas mais sustentáveis e duráveis.

 

O Painel NQCP apresentou um panorama da certificação de pessoal no setor construtivo no Brasil e no mundo.

 

Uma Mesa-Redonda com os coordenadores e secretários dos Comitê Técnico do IBRACON/Alconpat 702, coordenado pelo vice-presidente do IBRACON, Prof. Enio Pazini, debateu o conteúdo das práticas recomendadas recém-lançadas sobre ensaios de durabilidade das estruturas de concreto. No final da mesa-redonda foram feitos sorteios de sete conjunto de práticas para os congressistas que assistiam ao debate, com o patrocínio das empresas Gerdau, Lacrose, Penetron , Proceq e Viapol.

 

A Sessão Corujão, que acontece após a programação regular do 62º CBC, abordou desta vez as perspectivas e certezas relacionadas ao concreto de 2030. Com moderação do diretor 1º secretário do IBRACON, Prof. Cláudio Sbrighi Neto, a sessão reuniu especialistas em suas áreas de atuação, como Silvia Vieira, da Votorantim Cimentos, o próprio Sbrighi, que tratou de como serão os agregados em 2030, Emilio Takagi, da Penetron, Marcos Terra, da Atex Formas, Maurício Martins, da Gerdau, Jairo Abud, da ABESC, e Paulo Helene, do IBRACON.

 

Tão variada programação buscou contemplar o largo escopo de assuntos relacionados ao concreto e reunir toda a sua cadeia – construtoras, empreiteiras, escritórios de projeto, consultorias, fabricantes de produtos, materiais, equipamentos e máquinas, órgãos públicos, instituições de ensino e pesquisa – para se atualizarem sobre o estado da arte do conhecimento, das práticas e das normas relacionadas ao concreto e seus sistemas construtivos.

 

“Não consegui acompanhar todas as atividades do 62º Congresso Brasileiro do Concreto, mas as que conheci acompanhar, tenho a satisfação de dizer que aprendi muito. Por isso, agradeço a todos os colegas que se apresentaram durante mais este congresso”, comentou o Prof. Paulo Helene, no encerramento do evento.