Revista Concreto & Construções - edição 87 - page 111

CONCRETO & Construções | Ed. 87 | Jul – Set • 2017 | 111
9
N
ota
da
tradutora
:
fib
M
odel
C
ode
2010.
nove vezes mais resistentes do que la-
jes sem fibras de aço (ACI 544.5R-10).
2.2.2 S
ociedade
A
mericana
para
E
nsaios
e
M
ateriais
(
ASTM
)
Em complemento às normas na-
cionais, a
American Society for Tes-
ting and Materials
(ASTM) publicou
recomendações, como a ASTM E119,
que estabelece como realizar en-
saios para avaliar o comportamento
de construções de edifícios e mate-
riais em situação de incêndio, porém
não há nada especificado para SFRC
(ASTM E119-12a).
2.3 Ásia
2.3.1 I
nstituto
J
aponês
do
C
oncreto
(
JCI
)
A revisão dos relatórios técnicos
do JCI conduziu à conclusão de que
não há informações específicas sobre
o SFRC e sua resistência ao fogo.
Atualmente, os regulamentos de in-
cêndio para a FRC no Japão seguem
as especificações para concreto da
Sociedade Japonesa de Engenhei-
ros Civis (JSCE), que estabelece um
aumento na espessura do cobrimen-
to da armadura de 20 mm, além do
cobrimento normal sem exposição
ao fogo.
2.3.2 I
nstituto
C
oreano
do
C
oncreto
(
KCI
)
O KCI não dispõe de publicações es-
pecíficas sobre o SFRC e sua resistência
ao fogo ou a elevadas temperaturas.
2.4 Austrália/Oceania (
CIA
)
O relatório da CIA, CPN 35 “
Fi-
bres in Concrete
” (Fibras no concreto)
traz recomendações sobre o uso de
fibras em geral. O documento descre-
ve o efeito das fibras de aço e poli-
méricas no concreto, mas não trata
dos efeitos relacionados à resistência
ao fogo.
3. ESTADO DA ARTE
NOS DOCUMENTOS
PRÉ-NORMATIVOS
Este capítulo trata do estado da
arte de documentos pré-normativos
internacionais usando o exemplo da
fib
(Federação Internacional do Con-
creto Estrutural).
3.1 A Federação Internacional
do Concreto Estrutural (
fib
)
3.1.1
C
ódigo
M
odelo
2010
O Código Modelo 2010
9
caracte-
riza diferentes formas de fibras e seu
uso em concreto. Esse documento
contém informações sobre princípios
de projeto em situação de incên-
dio (item 7.5.1.2) para estruturas de
concreto convencionais. No item 7.7
aborda a verificação da segurança e
a manutenção do concreto reforçado
com fibras e no item 5.6 trata do pro-
jeto do FRC em condições ambientais
normais. O Código Modelo 2010 da
fib
propõe princípios de projeto em
situação de incêndio para estruturas
convencionais e princípios de projeto
construtivo do SFRC, mas não apre-
senta uma combinação entre ambos.
3.1.2 P
rojeto
de
E
struturas
de
C
oncreto
em
S
ituação
de
I
ncêndio
– M
ateriais
, E
strutura
e
M
odelagem
(
fib
B
oletim
38)
O Boletim 38 da
fib
Fire Design of
Concrete Structures - Materials, Struc-
ture and Modeling (fib Bulletin 38)
” tra-
ta da influência do fogo em estruturas
de concreto e informa que o uso de
fibras poliméricas leva à redução da
pressão nos poros do concreto e com
isso à redução do risco de lascamento
(
spalling
) (ver item 6.4, proteção pas-
siva em situação de incêndio contra
spalling
). No entanto, esse boletim não
inclui informações sobre o projeto em
situação de incêndio do SFRC.
3.1.3 P
rojeto
de
E
struturas
de
C
oncreto
em
S
ituação
de
I
ncêndio
– C
omportamento
E
strutural
e
A
valiação
(
fib
B
oletim
46)
O Boletim 46 da
fib
Fire Design
of Concrete Structures – Structural
Behavior and Assessment (fib Bulletin
46)
” mostra que as fibras propiciam
melhorias nas propriedades mecâni-
cas do concreto após sua exposição
a altas temperaturas. No capítulo 6
(Experiência e avaliação de materiais
e estruturas após incêndio), esse do-
cumento informa que mesmo peque-
nos conteúdos de fibras poliméricas
melhoram o comportamento dos
materiais (ver item 6.1.3.1 Físico-quí-
mica). Nos itens seguintes (6.1.3.2
Questões experimentais e 6.1.3.5 Re-
sistência à tração) é relatado que as
fibras (especialmente fibras de aço)
1...,101,102,103,104,105,106,107,108,109,110 112,113,114,115,116
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