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IBRACON Structures and Materials Journal • 2012 • vol. 5 • nº 2
Design model and recommendations of column-foundation connection through socket with rough interfaces
(27)
nb
bp
mín
e N M
×
-=
O Diagrama da Força Cortante tem a forma parabólica, sendo o
valor máximo
máx
V
da Força Cortante no fundo do pilar e o valor
mínimo
mín
V
no topo do pilar, dados, respectivamente, por:
(28)
f
p
d
máx
HHV V
- + =
(29)
d
mín
V V
=
O Diagrama de Força Normal tem a forma trapezoidal, sendo o
valor máximo
máx
N
no topo do pilar e o valor mínimo
mín
N
no
fundo do pilar, dados, respectivamente, por:
(30)
d
máx
N N
-=
Figura 11 – Modelo de projeto adaptado proposto para análise da base
do pilar pré-moldado (Campos et al. [3])
(31)
cc
c
d
mín
A
AN N
-=
Para o dimensionamento da armadura longitudinal do pilar,
deve-se considerar os maiores valores do momento fletor e da
força normal atuantes na seção do topo do pilar. Para a armadu-
ra transversal, deve-se utilizar a seção do fundo do pilar, onde
ocorre a força cortante máxima. Para o seu dimensionamento,
a contribuição do concreto no mecanismo de resistência à força
cortante deve ser levada em conta.
Além do dimensionamento das armaduras do pilar, qualquer
que seja o modelo de projeto adotado, recomenda-se ainda
que a armadura longitudinal do pilar, a qual deve estar devi-
damente ancorada na base do pilar, e a armadura vertical da
parede transversal posterior sejam detalhadas como transpas-
se da armadura, de forma que a força de tração do pilar seja
transmitida adequadamente para a parede posterior. Confor-
me a constatação experimental pelos protótipos de Canha [4] e
Jaguaribe Jr. [9], para que essa transferência de forças do pi-
lar para o cálice seja adequada, deve-se adotar o comprimen-
to de embutimento mínimo recomendado pela NBR-9062:2006
[6] para interfaces rugosas.
Assim como no caso de interfaces lisas, para a ancoragem da ar-
madura longitudinal do pilar, deve-se adotar a recomendação de
Leonhardt & Mönnig [15], que indica o comprimento de ancoragem
definido pela equação 32. A transferência de tensões da armadura
para o concreto a partir desse ponto no sentido descendente foi