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IBRACON Structures and Materials Journal • 2012 • vol. 5 • nº 2
R. M. F. CANHA |
G. M. CAMPOS |
M. K. EL DEBS
(7)
(
)
c
c
c
ext
d
bd
cc
x4,0 d
h5,0 h5,0 N M R
×
-
×
- ×
×
+
=
Considerando que força
cc
R
é a resultante das tensões
cd
s
uniformemente distribuídas na área de
ext
c
hx8,0
⋅ ⋅
, para o dia-
grama retangular de tensões, tem-se:
(8)
cd
ext
c
cd
cc
cc
hx8,0
A R
s×
× ×
=s×
=
Substituindo as equações 6 e 8 na equação 5, é possível determi-
nar a posição da linha neutra através da equação 9, e consequen-
temente calcular o valor de
vp,s
A
.
(9)
0
h x 32,0 d
hx8,0 dN hN5,0 M
cd
ext
2
c
c
cd
ext
c
c d
ext
d
bd
=s×
×
×
+ × s×
×
×
- ×
+ ×
×
-
No caso do diagrama retangular simplificado das tensões no con-
creto, tem-se, para o cálice, a tensão constante
cd
cd
f 85,0
×
=s
Figura 8 – Transferência das forças resultantes do pilar para o cálice com interface
rugosa (adaptada de Canha et al. [10])
l
emb
h
c
R
s
R
N
M
V
cc
R
Transferência das forças resultantes
do pilar para o cálice
b
b
h
ext
A
s
z
c
supf
p
supp
p
sc
R
d
col
supp
emb
posterior
Parede transversal
l
/ 2
supp
p
H
supf
H
emb
l
/ 3
p
supf
l
3/
emb
frontal
Parede transversal
emb
l
H
p
f
H
supf
p '
p '
supp
emb
/ 3
l
z
s,vp
2A
s,vst
A+
Resultante de
parede posterior
pressões na
Inclinação
variável
Inclinação
variável
parede frontal
Resultante de
pressões na
p
H
f
H
sc
R
cc
R
f
p
p
b
b
f
supp
H
supf
H
l
emb
/ 3
d
d
d
H
p
f
H
no trecho com altura
c
x8,0
⋅
, a qual se refere ao caso de zo-
nas comprimidas de largura constante. Para o trecho de altura
c
x2,0
⋅
, desprezam-se as tensões de compressão no concreto.
2.3 Armaduras horizontais principais
As armaduras horizontais principais são constituídas pela arma-
dura horizontal principal transversal A
s,hpt
e a armadura horizontal
principal longitudinal A
s,hpl
. A armadura horizontal transversal A
s,hpt
é definida como a armadura disposta no topo da paredes trans-
versais de altura
l
emb
/3
. A armadura horizontal longitudinal A
s,hpt
é definida como a armadura disposta no topo da paredes longitu-
dinais de altura
l
emb
/3
. Como as armaduras
hpl ,s
A
e
hpt ,s
A
são distribuídas na mesma altura do cálice rugoso, e pelo motivo
de posicionamento do arranjo de armaduras do cálice na obra,
deve-se adotar para o projeto dessa ligação o maior valor entre as
armaduras e dispô-las simetricamente. Na Figura 6, apresenta-se
a localização dessas armaduras.
2.3.1 Armadura horizontal principal transversal – A
s,hpt
Em Canha et al. [10], foi proposto um modelo para a análise das
paredes transversais dos cálices liso e rugoso, baseado nos re-
sultados experimentais de Canha [4] e Jaguaribe Jr. [9]. Após os
resultados experimentais de Nunes [11], que focalizou o estudo
do comportamento dessas paredes transversais, foi possível fa-
zer um refinamento desse modelo, o qual é apresentado neste