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IBRACON Structures and Materials Journal • 2012 • vol. 5 • nº 2
Analysis of chloride diffusivity in concrete containing red mud
areia apresentou área superficial específica igual a 0,68 m
2
/g e
massa específica igual a 2,70 Kg/dm
3
e de acordo com a norma
NBR 7211, é classificada como areia fina. A brita teve massa es-
pecífica igual a 2,74 Kg/dm
3
e Dimensão Máxima Característica
igual a 19 mm.
A lama vermelha foi recebida como uma pasta, contendo cerca de
40% de água livre. No presente estudo, o material foi seco, tritu-
rado e moído sendo, então, usado como um aditivo em pó. Após
a confirmação das vantagens do uso da lama vermelha, recomen-
da-se aproveitar a água presente na lama “in natura” como parte
da água de mistura.
A área superficial da lama vermelha seca é igual a 20,27 m
2
/g, a
massa específica é igual a 2,90 kg/dm
3
e o pH bastante elevado
(12,95), acima dos limite da NBR 10004, o que classifica a lama
vermelha como um resíduo perigoso.
A Tabela 1 apresenta a composição química da lama vermelha,
enquanto a Figura 3 mostra o spectrum de difração. Como era
esperado, o hidróxido de alumínio (Al(OH)
3
), o carbonato de cálcio
(CaCO
3
) e o óxido de ferro (Fe
2
O
3
) são os componentes domi-
nantes, mas as quantidades relativas do SiO
2
da muscovita e do
FeO(OH) são também relevantes. Alguns destes óxidos também
foram detectados por DRX, que também identificou o hidróxido de
alumínio e uma fase complexa Na
5
Al
3
CSi
3
O
15
.
3.2 Ensaio de migração de cloretos
A Figura 4 mostra a evolução da concentração de cloretos na câma-
ra anódica durante os ensaios de migração. Foram utilizadas quatro
amostras para cada teor de adição e os resultados apresentados
Tabela 1 – Composição Química da lama vermelha, estimada por fluorescência de raios-X (FRX)
Componente
Al O
2 3
Fe O
2 3
Na O
2
CaO
SiO
2
K O
2
MnO
TiO
2
Outros
a
PF
Teor (p %)
19,87 19,85 7,35 4,61 14,34 1,87 0,21 2,66 1,01 27,20
a
PF = perda ao fogo
Figura 3 – Espectro de difração de
raios-X (DRX) da lama vermelha seca
Figura 4 – Evolução da concentração
de cloreto na solução presente
na célula anódica em função do
tempo, para ensaios de migração de
cloretos (
∆
= início do estado
estacionário e
○
= final do estado
estacionário) em amostras de concreto
contendo a adição de lama vermelha
Figura 5 – Esquema do gráfico padrão obtido
no ensaio de migração de cloretos, bem como
a determinação gráfica do time lag (
t
) e; início
(
∆
) e fim (
○
) do estado estacionário de difusão