Page 89 - Capa Riem.indd

Basic HTML Version

83
IBRACON Structures and Materials Journal • 2012 • vol. 5 • nº 1
V. CECCONELLO | B. TUTIKIAN
peratura de 25º C, a 13,2 MPa para a temperatura de 0º C, con-
templando uma redução de 31% no intervalo de 25º C, se aproxi-
mando dos resultados apresentados na bibliografia referenciada.
E o coeficiente de correlação foi de 0,85, considerado aceitável
para este tipo de ensaio.
5. Conclusões
Após a realização deste trabalho, pode-se observar que nas pri-
meiras idades, entre 1º e 7º dia, as resistências à compressão dos
concretos curados a temperaturas mais elevadas foram superio-
res em relação às resistências com temperaturas de cura inferio-
res, como era de se esperar. Nestas idades o aumento de resis-
tência foi devido ao elevado grau de hidratação dessas peças,
explicado pelo alto valor da energia de ativação. Destaca-se as
temperaturas de cura de 20 e 25°C ao 1º dia, que apresentaram os
maiores valores. Porém, ao 7º dia, quando a energia de ativação
não exerce tanta influência sob as peças, as resistências tiveram
maior proximidade.
A partir do 14º dia verificou-se a inversão nos corpos-de-prova
de maiores resistências, ou seja, os que inicialmente foram cura-
dos em temperaturas baixas obtiveram os melhores resultados,
porém com baixas diferenças entre as mesmas. Essas diferenças
aumentaram aos 28 dias, tendo o melhor desempenho as peças
inicialmente curadas a 0ºC. Por fim, comprova-se que, quanto
mais lenta for à hidratação do cimento Portland, melhor será a
formação de sua estrutura cristalina, justificando assim, desempe-
nhos superiores para as peças curadas nas suas primeiras idades
em baixas temperaturas, ou seja, temperaturas que retardam e/ou
desaceleram o processo de hidratação.
6. Referências Bibliográficas
[01] HELENE, P. R. L.; LEVY S. M. “Estado da arte” do
concreto como material de construção. São Paulo:
Exacta. 2003. 8p.
[02] Shoukry, S. N.; William, G. W.; Downie, B.;
Riad, M. Y.; Effect of moisture and temperature on the
mechanical properties of concrete. USAL: Elsevier,
2010.
[03] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
NBR 6118. Projeto de estruturas de concreto.
Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2007.
[04] MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto:
microestrutura, propriedades e materiais. São Paulo:
Ibracon, 2008. 674 p.
[05] ISAIA, G. C. Concreto: ensino, pesquisa e realizações.
São Paulo: IBRACON, 2005. 1600p.
[06] ANKA ILC; GORAN TURK; FRANCI KAVCIC;
GREGOR TRTNIK. New numerical procedure for the
prediction of temperature development in early age
concrete structures. USAL: Elsevier, 2009.
[07] NEVILLE, A M. Propriedades do concreto. Tradução
Eng. Salvador E. Giammusso. São Paulo: Pini, 1997.
828 p.
[08] KIRCHHEIM, A. P.; SOUZA, R. B.; DAL MOLIN, D. C.
C.; MONTEIRO, P. J. M. Álcalis incorporados ao
aluminato tricálcico: efeitos na hidratação. Ambiente
construído. 2010. 14p.
[09] TAYLOR H. F. W. La quimica de los cementos. Bilbao:
Urmo, 1967. 512 p.
[10] Zhang, J.; Cusson, D.; Monteiro, P.; Harvey,
J.; New perspectives on maturity method and
approach for high. USAL: Elsevier, 2008.
[11] PINTO BARBOSA, M.; BERTOLUCCI, F. S.; PINTO,
R. C. A.; PERES, L. D. P. Avaliação da energia
aparente de ativação do cimento CP-II E CP-V com
adição de superplastificantes. Anais do VI Simpósio
EPUSP sobre Estruturas de Concreto, 2006. 15 p.
[12] Kim, J. K.; Han, S. H.; Song, Y. C.; Effect of
temperature and aging on the mechanical properties
of concrete Part I. Experimental results. USAL:
Elsevier, 2002.
[13] Husem, M.; Gozutok, S.; The effects of low
temperature curing on the compressive strength of
ordinary and high performance concrete. USAL:
Elsevier, 2004.
[14] CÁNOVAS, M. F. Patologia e terapia do concreto
armado. São Paulo: PINI, 1988. 522 p;
[15] DEMIREL, B.; KELESTEMUR, O.; Effect of elevated
temperature on the mechanical properties of concrete
produced with finely ground pumice and silica fume.
USAL: Elsevier, 2010.
[16] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
NBR NM 67. Concreto – Determinação da
consistência pelo abatimento do tronco de cone. Rio
de Janeiro: ABNT, 1998.
[17] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
NBR NM 23. Cimento. Determinação da massa
específica. Rio de Janeiro: ABNT, 1998.
[18] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
NBR NM 45. Determinação da Massa Unitária de
Agregados. Rio de Janeiro: ABNT, 2006.
[19] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
NBR 9776. Determinação da Massa Específica de
Agregados Miúdos - Por meio do frasco de Chapman.
Rio de Janeiro: ABNT, 1987.
[20] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
NBR NM 248. Agregados – Determinação da
composição granulométrica. Rio de Janeiro:
ABNT, 2003.