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              IBRACON Structures and Materials Journal • 2012 • vol. 5  • nº 1
            
            
              
                V. CECCONELLO | B. TUTIKIAN
              
            
            
              peratura de 25º C, a 13,2 MPa para a temperatura de 0º C, con-
            
            
              templando uma redução de 31% no intervalo de 25º C, se aproxi-
            
            
              mando dos resultados apresentados na bibliografia referenciada.
            
            
              E o coeficiente de correlação foi de 0,85, considerado aceitável
            
            
              para este tipo de ensaio.
            
            
              
                5. Conclusões
              
            
            
              Após a realização deste trabalho, pode-se observar que nas pri-
            
            
              meiras idades, entre 1º e 7º dia, as resistências à compressão dos
            
            
              concretos curados a temperaturas mais elevadas foram superio-
            
            
              res em relação às resistências com temperaturas de cura inferio-
            
            
              res, como era de se esperar. Nestas idades o aumento de resis-
            
            
              tência foi devido ao elevado grau de hidratação dessas peças,
            
            
              explicado pelo alto valor da energia de ativação. Destaca-se as
            
            
              temperaturas de cura de 20 e 25°C ao 1º dia, que apresentaram os
            
            
              maiores valores. Porém, ao 7º dia, quando a energia de ativação
            
            
              não exerce tanta influência sob as peças, as resistências tiveram
            
            
              maior proximidade.
            
            
              A partir do 14º dia verificou-se a inversão nos corpos-de-prova
            
            
              de maiores resistências, ou seja, os que inicialmente foram cura-
            
            
              dos em temperaturas baixas obtiveram os melhores resultados,
            
            
              porém com baixas diferenças entre as mesmas. Essas diferenças
            
            
              aumentaram aos 28 dias, tendo o melhor desempenho as peças
            
            
              inicialmente curadas a 0ºC. Por fim, comprova-se que, quanto
            
            
              mais lenta for à hidratação do cimento Portland, melhor será a
            
            
              formação de sua estrutura cristalina, justificando assim, desempe-
            
            
              nhos superiores para as peças curadas nas suas primeiras idades
            
            
              em baixas temperaturas, ou seja, temperaturas que retardam e/ou
            
            
              desaceleram o processo de hidratação.
            
            
              
                6. Referências Bibliográficas
              
            
            
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