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IBRACON Structures and Materials Journal • 2012 • vol. 5 • nº 1
V. CECCONELLO | B. TUTIKIAN
nos 7 primeiros dias, quando as amostras foram condicionadas a
cura controlada em baixas temperaturas, variando de 25º a 0º C
em intervalos de 5º C.
Para uma melhor visualização, apresenta-se os resultados na
Figura 1, relacionando a resistência à compressão, em MPa, no
eixo ‘y’ com a idade de ruptura dos corpos-de-prova no eixo ‘x’,
em dias.
Neste primeiro período de cura pode-se observar uma maior va-
riação de resistência no primeiro dia de medição, que foi de 11,4
MPa para a temperatura de 25º C, a 1,2 MPa para a temperatura
de 0º C. As temperaturas de cura mais altas apresentaram resul-
tados de resistência à compressão superiores e a diminuição de
resistência foi gradativa até a temperatura mais baixa com o pior
desempenho, como era de se esperar.
No sétimo dia essa variação foi de 24,4 MPa para a temperatura
de 15º C, a 18 MPa para a temperatura de 5º C. A diferença entre
o maior e o menor valor reduziu 37,25% em comparação com o
primeiro período. Ou seja, nos 7 dias de cura, a influência das
temperaturas iniciais de cura já foi menor, chegando, inclusive, a
sobrepor diferentes curvas. Ainda o ganho de resistência foi mais
Figura 2 – Evolução da resistência à
compressão em sala climatizada (20º C)
Tabela 7 – Evolução de resistência à compressão em 91 dias
Resistência à compressão
°C
1 dia
7 dias
14 dias
28 dias
91 dias
MPa
MPa
MPa
MPa
MPa
25
11,4
21,5
24,3
26,9
29,2
20
11
23,4
27,5
31
31,4
15
8,3
24,4
28,7
21,7
27,8
10
6,5
21,7
27,3
31,8
28,7
5
3,5
18
20,9
35,6
37,6
0
1,2
18,8
30,3
38,6
38,8
Figura 3 – Evolução da resistência à compressão
Figura 4 – Evolução da resistência à compressão
em função da temperatura de cura
0
10
20
30
40
50
0
5
10
15
20
25
30
t (°C)
fc (MPa )
1d
7d
14d
28d
91d
Linear (1d)
Linear (7d)
Linear (14d)
Linear (28d)
Linear (91d)