80
IBRACON Structures and Materials Journal • 2012 • vol. 5 • nº 1
The influence of low temperature on the evolution of concrete strength
propriedades fixadas, para se analisar apenas a influência da tem-
peratura de cura nas propriedades finais do material.
Posteriormente, foram moldados os corpos-de-prova, em um
período de 25 ± 2 minutos. Assim, o tempo total entre o contato
do cimento com a água e o armazenamento dos corpos-de-
-prova no ambiente de cura com temperatura controlada foi de
51 ± 6 minutos.
3.4 Condições de cura
A condição de cura dos corpos-de-prova foi realizada em ambiente
de baixas temperaturas controladas, simulando assim o comporta-
mento do concreto quando submetido a essa incidência, conforme
apresentado na Tabela 4, e umidade relativa de 50%. O equipamento
utilizado foi uma caixa vedada com controle de temperatura digital,
que permite a fixação da temperatura sem afetar a umidade relativa
do ar, por tempo pré-determinado, no caso do estudo, de 7 dias.
Nessa condição, ao conservar as amostras em temperaturas va-
riadas de cura nos sete primeiros dias, pode-se analisar o compor-
tamento das reações iniciais, que ocorrem nas primeiras idades.
Após os 7 primeiros dias, curados nas temperaturas de 0°C a
25°C, os cp´s foram acondicionados em câmara úmida até as da-
tas de rompimento.
4. Apresentação e Análise dos Resultados
Após os rompimentos dos corpos-de-prova nos ensaios mecâni-
cos, pode-se comparar os resultados e chegar às conclusões a
respeito do tema.
4.1 Ensaio de compressão de corpos-de-prova
cilíndricos
A análise dos resultados de resistência à compressão foi dividida
em duas etapas, por apresentar comportamentos diferentes. A pri-
meira englobou de 1 até os 7 dias, enquanto a segunda etapa foi
realizada dos 8 aos 91 dias.
A Tabela 5 apresenta a evolução das resistências à compressão
Tabela 4 – Condições de tempo e
temperatura ambiente de cura das moldagens
Moldagens
Tempo e temperatura ambiente de cura
0 a 7 dias
8 a 91 dias
1ª
25° C
20° C
2ª
20° C
20° C
3ª
15° C
20° C
4ª
10° C
20° C
5ª
5° C
20° C
6ª
0° C
20° C
Tabela 5 – Evolução de resistência
à compressão em cura controlada
Resistência à compressão
°C
1 dia
7 dias
(MPa)
(MPa)
25
11,4
21,5
20
11
23,4
15
8,3
24,4
10
6,5
21,7
5
3,5
18
0
1,2
18,8
Tabela 6 – Evolução de resistência à
compressão em sala climatizada (20º C)
Resistência à compressão
°C
14 dias
28 dias
91 dias
(MPa)
(MPa)
(MPa)
25
24,3
26,9
29,2
20
27,5
31
31,4
15
28,7
21,7
27,8
10
27,3
31,8
28,7
5
20,9
35,6
37,6
0
30,3
38,6
38,8
Figura 1 – Evolução da resistência à compressão
nos 7 primeiros dias, em cura controlada