Revista Concreto & Construções - edição 92 - page 9

CONCRETO & Construções | Ed. 92 | Out – Dez • 2018 | 9
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AQUISIÇÃO:
(Loja Virtual)
DADOS TÉCNICOS
ISBN 9788598576244
Formato:
18,6 cm x 23,3 cm
Páginas:
484
Acabamento:
Capa dura
Ano da publicação:
2015
COMENTÁRIOS E EXEMPLOS DE
APLICAÇÃO DA ABNT NBR 6118:2014
A publicação traz comentários e exemplos de aplicação da nova norma
brasileira para projetos de estruturas de concreto - ABNT NBR
6118:2014, objetivando esclarecer os conceitos e exigências normativas
e, assim, facilitar seu uso pelos escritórios de projeto.
Fruto do trabalho do Comitê Técnico CT 301, comitê formado por
especialistas do Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON) e da
Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE),
para normalizar o Concreto Estrutural, a obra é voltada para engenheiros
civis, arquitetos e tecnologistas.
Inspeção de Pontes, que já foi oferecido em São Paulo, For-
taleza, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e outras cida-
des. Registra-se outra pergunta: “A Engenharia Nacional tem
força e organização suficiente para mostrar e convencer as
diversas esferas públicas, e a sociedade em geral, da im-
portância de seguir procedimentos técnicos no projeto, exe-
cução e manutenção, ANTES da ocorrência de desastres?”.
Por fim, devo comentar sobre o futuro. Se há dois sé-
culos, a ideia genial de utilizar barras de aço dentro do
concreto abriu as portas do mundo ao concreto arma-
do, hoje caminha-se para concreto reforçado com fi-
bras, com substituição total ou parcial das barras. Se há
poucos anos, nos impressionamos em como o concreto
com f
ck
de 150 kgf/cm
2
, padrão na construção de edi-
fícios há menos de 50 anos, nem é mais utilizado hoje,
sendo substituído por concreto de 30, 60... 90 MPa (a
referência de unidade mudou também...quem sabe no
futuro nossos projetos serão apresentados em mm),
encontrando-se atualmente, com uma certa frequência,
construções com concreto de ultra-altodesempenho com
mais de 150 MPa, garantindo grande durabilidade e re-
dução na necessidade de manutenção. Se o concreto
foi considerado um dos grandes vilões da emissão de
CO
2
, a incorporação de adições e resíduos nos cimentos
muito diminuiu essa emissão, além de estudos moder-
nos indicarem que concretos e argamassas são capazes
fixar parte do CO
2
liberado na sua confecção, ou seja,
podem se transformar nos “mocinhos” sequestrando e
retirando o CO
2
do meio ambiente. Existem hoje estudos
para alterar o processo de cura de artefatos pré-fabri-
cados de concreto (blocos e peças para pavimentação),
possibilitando a incorporação de CO
2
na fabricação des-
sas peças, agregando valor ambiental. As cidades estão
sendo transformadas em “inteligentes”. Todos esses são
temas atuais em desenvolvimento e deverão fazer parte
das edições de 2019.
Boa Leitura. Bom futuro, brasileiro!
GUILHERME A. PARSEKIAN
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